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Chevrolet Vectra: a história de um jovem clássico

O Chevrolet Vectra é, sem dúvidas, um dos carros mais icônicos da indústria automobilística brasileira desde os anos 1990. Embora não seja o mais vendido de seu segmento ou o mais absoluto sucesso na visão da mídia especializada, a Chevrolet soube construir um clássico com este sedã médio.

Aerodinâmico, potente e bonito, o Vectra desperta a nostalgia de muitos motoristas e é um dos símbolos da transição dos carros de visual retos para os sedãs médio com um design mais contemporâneo, dando início aos moldes apreciados pelo mercado atual.

Conheça mais a respeito do Vectra e de sua importância para a história dos sedãs médios no Brasil:

Um jovem clássico

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Ao conferir a lista de carros antigos e clássicos do nosso site, você perceberá que nenhum deles é tão recente quanto o Vectra. Embora tenha iniciado sua produção no ano de 1993, o modelo só deixou de ser produzido no mercado nacional em 2011, três anos após ser descontinuado no mercado europeu.

Isto é porque o Vectra foi um clássico quase instantâneo. Ao substituir o Monza, ele provou que o mercado brasileiro estava preparado para um outro padrão de carro, que geralmente era retirado do consumo da classe média.

Suas versões mais simples eram equipadas com um motor 2.0 e era um sedã médio que oferecia conforto, tecnologia e um padrão que não é comum em carros de passeio comuns, ao alcance do poder de consumo brasileiro.

Isso o tornou o sonho de consumo de uma boa parcela dos motoristas que pretendiam migrar para a onda crescente de interesse nos sedãs médios no mercado brasileiro, que rapidamente estabeleceram-se como símbolo de conforto – tanto em aspectos físicos, quanto no status de conforto oferecido pela categoria.

Três gerações no Brasil

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No Brasil, o Vectra apresentou-se em três gerações. A primeira ainda lembrava mais seu antecessor do que o carro que ficou marcado na memória do público como símbolo de conforto e qualidade.

A segunda geração do Vectra, por outro lado, foi um dos mais icônicos sedãs médios produzidos no país até hoje. Apresentava um visual à frente de seu tempo que, ainda hoje, pode ser interpretado como belo, apesar do evidente envelhecimento sofrido no design.

Não à toa, esta segunda geração vendeu um terço de milhão de unidades no país até ser substituído pelo novo modelo, com sucesso menos evidente, disputando em uma mercado muito mais competitivo, onde  conceito do Vectra não trazia mais o apelo que possuía anteriormente.

Três anos de liderança

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Disputando em um dos segmentos mais concorridos da época, o Vectra conseguiu estabelecer-se como líder de vendas entre 1996 e 1998, quando perdeu o status com a chegada do Civic, que disputa – até os dias atuais – a liderança com o também japonês Corolla, em uma batalha de dois campeões absolutos.

Estes três anos, no entanto, representam o estabelecimento de um mercado que tornou-se a grande estrela de todo o setor automobilístico durante anos, perdendo seu espaço apenas com a chegada dos SUVs urbanos.

Isto estabelece no currículo do Vectra a importância histórica de redefinição das preferências de consumo de toda uma sociedade onde o carro representa algo tão significativo, que beira a própria identidade o núcleo familiar. É este fator que dá, ao Vectra, o título de um grande clássico.

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