Deterioração do exterior, danos à mecânica e desvalorização do veículo são alguns dos efeitos negativos que atingem um carro em alagamentos e enchentes. Além destes danos, há todo um risco relacionado à segurança física do motorista e dos passageiros dentro do carro, pois não são poucos os casos em que o alagamento gera vítimas fatais.
Há algumas dicas sobre o que fazer com o carro em alagamentos para evitar estes prejuízos e riscos. Segui-las garantem que – caso você não consiga escapar dos efeitos de um alagamento – você minimize as chances de ter grandes problemas.
Fique atento às notícias e previsões climáticas
A forma mais segura de evitar colocar seu carro em alagamentos é prestar atenção em notícias e previsões climáticas, especialmente em períodos do ano que costumam chover mais em sua região.
Por serem notícias de amplo interesse público, elas costumam receber bastante destaque da mídia e não é necessário muito esforço para chegar à elas, basta você adicionar esta rápida pesquisa à sua rotina.
Evite passar por ruas que normalmente estão alagadas
Toda cidade tem locais que são mais propensos ao alagamento e, mesmo que você não tenha tido tempo para ler ou assistir notícias, evitar estes locais em dias de chuva forte é uma outra opção simples de minimizar os riscos.
O ideal é que você já conheça as rotas alternativas para evitar estes caminhos para não encontrar nenhum surpresa – especialmente porque dias em que há alagamento costumam apresentar condições de visibilidade ruim.
Evite poças mais profundas que a metade da altura da roda
Nem sempre é possível fugir da passagem do carro em alagamentos. Neste caso, é muito provável que aconteça algum tipo de dano no motor, mas há formas de minimizar o risco. Seu parâmetro deve ser a roda do seu carro.
Pouco acima da altura equivalente ao meio da roda, está a entrada de ar que o motor utiliza para fazer a combustão junto à gasolina. É a esta entrada que a água nunca deve chegar para evitar danos significativos ao motor, que costumam exigir um processo de retificação.
Por isso, o procedimento de segurança essencial é nunca entrar em poças mais profundas do que essa altura para evitar a entrada de água no motor – chamado de calço hidráulico.
Calma e velocidade baixa
Se você não quer que a água entre no motor, a ideia é não movimentá-la demais, evitando com que se choque fortemente e gere ondas. Para isso, o ideal é que você passe pela poça em baixa velocidade, preferencialmente na primeira marcha, no caso dos carros manuais.
Evite uma velocidade de rotação muito alta ou muito baixa no motor (em torno de 2.500 rpm é o ideal). Se seu carro possuir modos de tração especiais, este é o momento para utilizar.
Não seja insistente e pense a longo prazo
Caso o pior tenha ocorrido e a água tenha entrado no motor, apagando-o, há apenas uma coisa para fazer: desista. Não tente dar partida novamente, ou ficar insistindo na esperança de que o carro pegue.
O ideal é puxar o freio de mão, tirar a chave e deixar o carro ali, acionando um guincho para retirá-lo e levar à mecânica assim que possível. Quando o carro apagou, provavelmente já sofreu um calço hidráulico e insistir em ligar irá apenas danificar ainda mais o motor.
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