O odômetro é um equipamento que é usado para contar distâncias percorridas há séculos. Seu funcionamento é, ao mesmo tempo, essencial e extremamente simples. Um odômetro mecânico, por exemplo, não é nada além da reprodução de distância percorrida pela roda através do escalonamento de engrenagens.
Atualmente, as versões mecânicas são quase todas substituídos pelos aparelhos digitais, que oferecem novas funcionalidades e métodos de medição.
Se você quer saber como funciona um odômetro (tanto mecânico, quanto digital), confira a explicação:
Odômetros mecânicos
Odômetros mecânicos são ligados ao movimento do veículo através de um cabo flexível. O cabo geralmente gira dentro de um tubo de metal protetivo, e é onde o movimento é percebido. O detector de movimento que ativa o giro do cabo pode estar conectado diretamente às rodas, ou em algum momento anterior.
Através das engrenagens, o resultado é a movimentação dos números do odômetro ocorrendo de acordo com a movimentação do veículo.
Funcionamento da engrenagem
Cada modelo de odômetro possui uma escala específica que utiliza. A escala é o que determina quando deve mudar na marcação do odômetro em relação à mudança na posição da roda. Essa escala é definida por uma série de engrenagens diferentes que movimentam-se em série.
Após a conversão dos movimentos, o resultado é uma conversão dos indicadores. Isso é: transformar o número que vem após o “9” em um dígito adicional em uma casa à esquerda do odômetro. Neste caso, o funcionamento é simples. Existe uma espécie de alavanca que gera a movimentação do número ao lado. Esta alavanca só entra em ação a cada dez giros do mostrador menor.
Alguns odômetros mecânicos, aliás, possuem uma característica curiosa. Se eles não tiverem nenhuma trava de impedimento, é possível “rebobinar” o mecanismo. A explicação pode parecer bastante óbvia: ao movimentar o carro para frente, o odômetro gira aumentando os números. Quando o carro movimenta-se para trás, o cabo gira para o outro lado, invertendo também a marcação do dispositivo.
Odômetros digitais
Atualmente, são raros os dispositivos de medição do movimento que ainda funcionam de forma analógica. Na prática, quase todos são computadorizados, uma vez que a tecnologia é razoavelmente barata, e sua produção é massificada.
Neste caso, a medição geralmente é feita através de ímãs. Em uma bicicleta, por exemplo, um imã é instalado em uma roda, e seu par é instalado no quadro. Cada vez que a roda passa pelo dispositivo do quadro, há uma carga de energia que é convertida em sinal para o computador.
O dispositivo utiliza este sinal como o parâmetro para calcular a distância percorrida, baseando-se no tamanho da roda e na velocidade na qual os sinais são dados. Na verdade, o cálculo realizado é bastante parecido com o que se aprende em física básica!
Carros também utilizam um sistema digital. Ao invés de basear-se em um ímã na roda, é utilizado um sensor no sistema de transmissão, que conta as pulsações magnética ocorridas nas engrenagens da transmissão.
Existem outros sistemas menos populares, como uma medição por esferas, semelhante à atuação de um mouse antigo, por exemplo. No entanto, o tipo mais comum de odômetro em carros é o sensor magnético na transmissão.
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