As bicicletas entram definitivamente na pauta de mobilidade humana neste século. Se por muito tempo foram vistas como um instrumento que aliava entretenimento com condicionamento físico, hoje é vista como uma alternativa séria e importante para lidar com a questão da mobilidade em grandes centros urbanos, que têm como característica em comum a dificuldade de deslocamento por suas vias devido ao excesso de tráfego, de veículos se dirigindo para um mesmo sentido em horários semelhantes. É nesse contexto que surge as E-moving, ou bicicletas elétricas.
Na Europa, é cada vez mais crescente o uso de bicicletas não só para atividades de lazer, mas como forma de transporte. É muita usada por pessoas que trabalham ou estudam próximos de casa e acabam optando – e são incentivadas pelo poder público a optarem – pelo veículo de 2 rodas para se deslocar até o local de origem, evitando mais veículos na rua e ainda contribuindo para a saúde física. Pesquisas já apontam que em alguns países da Europa são vendidas mais bicicletas do que carros e que em países como a Suécia 33% da população pedala diariamente.
Além da questão do urbanismo há outro fator que influencia poder público e cidadãos a aderirem cada vez mais ao uso das bicicletas. Há também a questão, cada vez mais relevante para a nossa época, apesar do descrédito de algumas autoridades irresponsáveis, da preservação do ambiente, da poluição, do fator ambiental. E nesse sentindo, o desenvolvimento de E-moving preenche perfeitamente essas necessidades de nossa época, um transporte alternativo aos modelos tradicionais que forneça conforto e praticidade para percorrer distâncias cada vez maiores e que não emita, ou reduza drasticamente, gases poluentes.
Mas o que são as E-moving, quais os seus diferenciais em relação as bicicletas clássicas, como funciona esse tipo de bike?
Todas essas dúvidas sobre E-moving serão respondidas a seguir neste post do QCVeículos.
Confira!
O que é uma E-moving
É um modelo de bicicleta que utiliza componentes elétricos para melhorar a performance e experiência do usuário ao proporcionar recursos que facilitam o superar de situações normalmente muito desgastantes, como subidas e ventos de proa, e dessa forma possibilitar que o usuário percorra distancias maiores sem se cansar tanto.
Uma E-moving, também conhecidas como e-bike, se assemelha muito a uma bicicleta convencional, tanto que utiliza várias das peças que são normalmente encontradas em uma, porém recebe outros equipamentos que podem ser encarados como um upgrade, uma evolução dos modelos clássicos que estamos acostumados a ver.
Os componentes elétricos que compõem uma E-moving, e que são os grandes diferenciais em comparação as bicicletas convencionais são:
Motor de E-moving
A E-moving tem tecnologia de pedal assistido. Isso significa que ao começar a pedalar, o motor será acionado, o que facilita muito em subidas e para pedalar longas distâncias, já que o seu esforço será reduzido.
Uma bicicleta elétrica pode chegar até 25 km/h.
O motor de E-moving pode ser adaptado em até três posições, conforme o estilo de pilotagem do condutor.
Os que preferem colocar o motor na parte dianteira, normalmente são aqueles que gostam de sentir a sensação de que estão dirigindo um carro com tração dianteira. O motor nesse trecho do veículo é instalado no centro da roda dianteira.
Aos que dão preferência a veículos que tenham boa aderência nas superfícies das estradas, o posicionamento mais indicado do motor da E-moving é na parte traseira, que tem como efeito melhorar esse aspecto da bike. A peça é encontrada nessa posição com mais frequência em modelos de média distância.
A terceira possibilidade é a que recebe o motor no chassi, na extremidade superior. Nessa posição é feita a captação de energia gerada pelos movimentos e o direcionamento da mesma por meio do sistema de acionamento de pedal sem prejudicar a estabilidade do veículo.
Sensor de velocidade de E-moving
Esse é um dos grandes diferenciais em relação a bicicleta convencional que todo ciclista da velha guarda adoraria ter podido contar para facilitar as suas viagens, pois se trata de um sistema que ajuda a impulsionar as pedaladas quando estas são acionadas pelos primeiros movimentos. Ao começar a pedalar, o motor é ligado e impulsos são gerados nos pedais para apoia-lo nas pedaladas, o que reduz o esforço.
Além do sensor de velocidade e de acionamento de pedal, há o sensor de freio. Ele passa a funcionar quando freio é acionado manualmente, imediatamente após esse ato, o sensor do freio é ligado e o motor da E-moving para de funcionar. Mecânica que garante a segurança do ciclista.
Bateria de E-moving
O terceiro item fundamental de uma E-moving é a bateria. A bateria desse tipo de bicicleta tem autonomia de 25 a 30 km ao serem carregadas por 4, 5 horas.
Elas podem ser substituídas sem grande esforço, tanto que é comum vários ciclistas terem guardado mais de uma bateria.
Podem ser carregadas em tomadas de 110 v e 220 v.
O peso que a bateria acrescentará na bicicleta dependerá de seu material, que pode ser de chumbo ou de lítio.
Uma questão que muitos fazem em relação a E-moving envolvendo a bateria é o que ocorre se por acaso a carga acabar no meio de um trajeto. Nada de especial, não será impossibilitado de prosseguir com a viagem, no entanto precisará pedalar como se estivesse em uma bicicleta convencional.
A bateria de uma E-moving normalmente se encontra ou no bagageiro ou no chassi da bike, sempre tendo em vista a melhor distribuição de peso no veículo.
Manutenção da E-moving
Ao se fazer a manutenção de E-moving, a inspeção será a mesma que a de uma bicicleta comum, será conferido os freios, guidãos, engrenagens, quadro, etc. Difere os componentes elétricos, que precisam de uma vistoria completa.
Essa vistoria na parte elétrica inclui a retirada de fios de conexão para se fazer uma limpeza afim de evitar corrosão e também para se verificar danos que podem vir a se agravar com o tempo.
Recomenda-se que se faça uma inspeção na E-moving de 3 a 6 meses.
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