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Etilômetro: Saiba como funciona o aparelho

O etilômetro é um mecanismo ágil e eficiente que permite fazer o diagnóstico estimado da quantidade de álcool presente no sangue de um indivíduo a partir do ar expelido através da boca.

O aparelho foi desenvolvido há mais de meio século pela força policial de Indiana, nos Estados Unidos, com o objetivo de funcionamento muito parecido com o atual: identificar a concentração alcoólica no sangue da pessoa testada através de uma amostra de ar vinda do pulmão.

bafometro

Embora o aparelho tenha passado por um processo de sofisticação para trazer resultados mais precisos, considera-se este o primeiro modelo de etilômetro da história, utilizado pela primeira vez em 1954.

Etilômetro ou Bafômetro?

No Brasil, o etilômetro é popularmente chamado de bafômetro e é muito associado à ação policial em testes com motoristas suspeitos de embriaguez. Estes dois nomes podem confundir as pessoas, mas não há nada demais: o termo bafômetro é simplesmente uma forma popular de chamar o aparelho. Em Portugal, por exemplo, ao invés de bafômetro, a ferramenta é chamada de “balão”.

Alguns especialistas apontam que o nome “bafômetro” é tecnicamente incorreto em relação ao funcionamento do aparelho. Ele sugere que o teste é realizado a partir do hálito do indivíduo, por ser soprado através da boca, por meio de uma “baforada”. Na realidade, o ar utilizado no teste vem diretamente do pulmão, logo após estar em contato com o sangue da pessoa, que pode ou não estar com dosagens de álcool.

A utilização do termo popular, no entanto, não é ofensiva ou necessariamente incorreta, sendo o termo adotado pela mídia e por boa parte dos policiais que utilizam o aparelho durante uma blitz.

Como funciona?

O ar do pulmão está em contato direto com o sangue do indivíduo, e, se ele tiver ingerido álcool, este ar carregará partículas de álcool ao sair do corpo da pessoa. Ao soprar no etilômetro, a pessoa injeta o ar de seus pulmões em direção a uma célula combustível, que reage de maneira determinada ao álcool.

etilometro

Essa reação gera uma determinada quantidade de elétrons, que é mais alta de acordo com a maior quantidade de álcool contido na reação em questão. Estes elétrons tornam-se uma corrente elétrica, interpretada por um outro dispositivo dentro do aparelho, que faz uma conversão entre a corrente elétrica e a quantidade de álcool que estima-se haver na corrente sanguínea do indivíduo testado.

Utilização no Brasil

No caso brasileiro, os policiais que desconfiarem que um indivíduo abordado esteja dirigindo sob influência de álcool podem solicitar um teste no etilômetro. Por causa da lei seca, qualquer resultado que indique álcool na corrente sanguínea do indivíduo é irregular, e gera multa e possível apreensão do carro.

O condutor não é obrigado a realizar o teste, quando solicitado, mas o policial possui autonomia para indicar que a pessoa apresenta sinais de embriaguez, gerando a apreensão e a multa da mesma forma, mesmo que sem a produção das provas por meio do etilômetro. Ele funciona, portanto, como um indicativo em benefício tanto dos policiais, quanto dos motoristas sóbrios que sofrerem um julgamento incorreto do policial.

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