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Dirigir no exterior: o que é necessário?

Muitas pessoas sentem-se confusas quando o assunto em pauta é dirigir no exterior. Embora possa parecer uma tarefa complicada e burocrática, há soluções bastante simples. Em função de diversos tratados internacionais, o motorista brasileiro já pode dirigir normalmente em mais de 130 países ao redor do globo.

Isso significa que para dirigir no exterior, nestes países, não é necessário esforçar-se muito. Há, no entanto, algumas alternativas que tornam o processo de dirigir no exterior ainda mais simples.

A boa notícia é que são processos simples e relativamente rápidos, sem grandes tarefas a serem feitas, além do pagamento das taxas. Na verdade, até mesmo opções que não envolvem nenhum esforço são possíveis.

Entenda as opções para dirigir no exterior, quais são os documentos necessários e as vantagens de cada caso:

Dirigindo com Permissão Internacional para Dirigir

Permissão Internacional para Dirigir emitida no Brasil
Permissão Internacional para Dirigir emitida no Brasil

A Permissão Internacional para Dirigir é um documento oficial, emitido pelo Detran de cada estado. Com ela, você recebe uma carteira internacional de habilitação, que permite que você dirija em qualquer um dos 130 países convencionados de alguma forma com o Brasil a respeito do assunto.

O documento oferece informações em uma série de línguas, facilitando situações em que é necessário apresentar a documentação. É o caso, por exemplo, de locação de carros ou abordagens policiais.

Se você ocasionalmente tiver algum envolvimento com problemas de trânsito em um país estrangeiro, por exemplo, a PID faz com que toda a parte burocrática seja mais rápida. Isso ocorre pois aquele documento é válido no país assim como suas habilitações nacionais (o mesmo vale para o Brasil).

Dirigindo sem a PID

Se você não quiser ou esquecer de fazer a PID para dirigir no exterior, não há problemas. Nos mesmos países onde a solução é implementada, a CNH brasileira mais o passaporte do condutor são legalmente aceitos.

Isso torna o motorista apto a dirigir no exterior, alugar carros e todas as outras atividades relacionadas à direção. A única desvantagem está na questão burocrática. Se você envolver-se em um acidente que precisa passar por trâmites burocráticos, é possível que as autoridades precisem entrar em contato com o consulado brasileiro para validar os dados daquele documento.

O problema será resolvido da mesma forma do que seria com a PID, mas provavelmente levará mais tempo. Por isso, a escolha depende das suas prioridades.

Países fora da Convenção de Tráfego Internacional de Viena

Não apenas a Convenção de Tráfego Internacional, mas também países que baseiam-se no princípio da reciprocidade formam as 130 nações onde o brasileiro pode dirigir sem nenhuma complicação. O problema é que isso exclui quase uma centena de países adicionais.

Nestes casos, ainda não há solução geral. Alguns países oferecem cursos rápidos para estrangeiros que já tenham habilitação, e outros simplesmente proíbem a prática. Por isso, sempre vale a pena conferir qual é a situação em seu próximo destino.

Em alguns países, por exemplo, você só poderia dirigir após fazer todo o curso de habilitação local, na língua local e ser aprovado.

Como solicitar a PID?

Se você prefere a opção mais segura, solicitar a PID é um procedimento bastante simples. Basta entrar em contato com o Detran de seu estado, explicando a situação. A instituição encaminhará seu contato ao setor internacional.

Será necessário preencher um formulário específico em duas vias e apresentá-lo junto à sua CNH. Com a aprovação do pedido, basta pagar a guia emitida e aguardar entre três e cinco dias úteis para a emissão.

Com o documento pronto, você terá a Permissão Internacional para Dirigir, com seus dados informados em uma série de idiomas. Lembre-se de, por segurança, sempre manter seu passaporte junto ao documento, em caso de identificação necessária.

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