A decisão de contratar ou não o seguro de um carro é muito pessoal, e depende diretamente do quanto o proprietário do bem está disposto a arriscar.
Hoje, eu trago um conteúdo especial para você que ainda não adquiriu o serviço e anda cheio de cuidados com o possante para que nada aconteça até tomar uma decisão…Vamos lá!
Geralmente, o que se paga é a sensação de tranquilidade, pois o medo de perder o dinheiro investido no automóvel é uma constante que tira o sono de muita gente.
Mas será que vale a pena contratar seguro para carro? Será que diante de um seguro caro demais, acima de 30% do valor do veículo, não seria melhor aplicar o montante que seria investido na proteção?
O que levar em conta ao pensar na contratação de um seguro veicular
Avalie o risco que está disposto a correr
Se o seguro passar de 30% do valor do carro, em três anos praticamente você consegue pagar outro automóvel.
Uma alternativa seria fazer uma aplicação como dinheiro e, simplesmente, arriscar, ficar sem seguro.
E mais: se depois de colocar tudo na ponta do lápis, perceber que o seguro é muito caro, mas você prefere o conforto psicológico de saber que seu carro está protegido, então vá em frente.
Analise a importância do bem
Se o carro for essencial para o seu trabalho, por exemplo, mesmo que esteja disposto a correr risco, não contratar o serviço de uma seguradora pode ser uma má ideia.
Ou seja, a decisão depende do quanto o proprietário depende do veículo, principalmente quando não se tem dinheiro extra para comprar outro logo de cara.
Assim, mesmo que o preço do seguro seja salgado, ele pode compensar.
Leve em conta o custo do seguro e o retorno que ele pode trazer em caso de sinistro
Seguro muito caro à primeira vista pode, no final das contas, sair mais barato – especialmente se o carro tem valor de aquisição extremamente alto.
Um jeito simples de entender como tudo isso funciona é pensar que um seguro justo seria de, no máximo, 10% a 15% do valor do veículo.
Se ele passa dos 20% ou 30%, é melhor pensar bastante; já as taxas acima de 40% ou 50% do valor do carro são inviáveis.
Mas tem um detalhe: no caso dos automóveis de luxo, é preciso considerar os acidentes e colisões. Uma lanterna nova da Porshe ou BMW pode custar cerca de R$20 mil. Ou seja, é preciso levar em conta não “apenas” o risco de roubo.
Considere a possibilidade de contratar um seguro contra terceiros
Ok, você resolveu não fazer o tal seguro do carro, já que as chances de roubo dele são mínimas ou porque o preço do serviço é impraticável.
Mas o que dizer dos danos causados a terceiros, que podem ser extremamente caros? Lembre-se que o risco não se limita ao prejuízo com danos ou à perda do seu patrimônio.
Portanto, reflita se não vale a pena adquirir um seguro de responsabilidade civil, ou seguro contra terceiros, mesmo que não faça a proteção completa.
A decisão agora é com você. Uma dica importante também é, caso opte pela compra de seguro, fazer isso apenas por meio de um corretor ligado a uma empresa ou afiliado a algum banco. E consultar várias seguradoras, pesquisar antes de assinar a papelada.
Boa sorte, e até breve!
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