O teste do alce é uma metodologia desenvolvida especialmente nos países nórdicos, pensando na segurança dos veículos em casos de colisão e reações necessárias para evitá-las. Por mais engraçado que o nome “teste do alce” possa parecer, trata-se de uma utilização importante na segurança automotivo.
No Brasil, por exemplo, o teste é utilizado, mesmo que a possibilidade de que um alce cruze seu caminho na estrada seja nula. Isso ocorre porque o teste exige uma série de capacidades específicas na composição do carro.
Saber sobre as medidas de segurança tomadas no veículo auxilia a compreender o que quer dizer quando um modelo é aprovado ou reprovado neste teste. Entenda o que é, como funciona, e qual a importância do teste do alce:
O que é o teste do alce?
O teste do alce é um tipo de método de análise de segurança que simula o efeito de uma colisão com um animal de proporções deste que nomeia o teste. Em resumo, ele define como o carro se sai em caso de impacto, e como o veículo comporta-se em caso de reações rápidas qu esão comuns nos incidentes. O alce é muito comum em países escandinavos. Por lá, estes enormes mamíferos pesados costumam atravessar a estrada colocando os motoristas em riscos altíssimos.
Por lá, o teste é um dos mais populares no que diz respeito à segurança. Em diversos outros países, no entanto, ele não é exatamente comum. Este é um dos motivos pelos quais marcas do norte europeu, como a Volvo, são consideradas extremamente seguras.
Qual a importância do teste do alce?
Colisões com animais grandes como um alce podem causar um dano potencialmente fatal para seus ocupantes. Isso é ainda mais grave com animais cujos chifres podem penetrar o para-brisas. Surpreendentemente, esta é a causa de diversas mortes no região.
Por isso, é necessário que o veículo esteja estruturalmente preparado para este tipo de impacto. Além disso, um animal deste tamanho é capaz de amassar gravemente todo o veículo, com danos irreparáveis por esmagamento.
Outro fator importante é a possibilidade de os ocupantes sobreviverem às reações do condutor e do veículo ao impacto.
Critérios avaliados durante o teste
O teste do alce é feito com a mensuração dos componentes arriscados citados no subtítulo anterior. Isso quer dizer que há dois grandes aspectos do teste: um físico/estrutural, e o outro que diz respeito à estabilidade em situações de risco.
É teste físico e estrutural é o que mensura o tamanho dos danos, sua profundidade e o quanto os passageiros foram protegidos durante o choque.
Já o teste de reações é aquele em que são simuladas todas as possíveis manobras utilizadas para evitar o impacto com um animal na estrada. Ele é realizado com diferentes cargas, números de passageiro e condições de pista.
Como é feito o teste do alce?
Geralmente, o teste do alce é realizado em circuitos fechados, com pilotos profissionais para a realização das manobras. Nos testes de impacto, obviamente, utiliza-se sistemas de testes automatizados e bonecos de colisão.
A etapa que mensura o impacto é feita com a simulação de um alce. A simulação utiliza metal, couro e objetos resistentes que emulem a altura, o peso e o formato de um alce adulto. Em geral, o carro é chocado com o manequim diversas vezes, em diferentes velocidades. O objetivo do teste é fazer com que o animal simulado rode acima do teto do carro, evitando que penetre no para-brisa.
A segunda parte é aquela em que o motorista enxerga o animal, realiza manobras bruscas para evitá-lo e retorna à sua via para evitar o tráfego contrário. O objetivo, neste caso, é que o veículo não perca o controle, capote ou derrape durante o procedimento.
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