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Renault Logan 2018 deve ser atualizado após chegada do Kwid

O Logan 2018, junto ao irmão hatch Sandero, deve representar um momento de ruptura mais significativo em relação ao modelo europeu, ao menos por algum tempo. O que já é considerado, por alguns, como uma nova geração na Europa, será uma atualização leve por aqui.

Na verdade, em aspectos visuais, pouca coisa será novidade para o Logan 2018 brasileiro. Algumas modificações importantes ocorrem sob o capô para todas as versões, mas as principais novidades europeias não devem chegar por aqui durante algum tempo.

Obviamente, a dupla romena é, durante os próximos anos, menos prioritária do que os vários lançamentos da Renault no mercado brasileiro. Por isso, não é nenhuma surpresa que acompanhem em menor ritmo as mudanças na Europa – o que não quer dizer que estejam fadados à atualização.

Saiba quais as novidades previstas para o Logan 2018, e o que esperar da dupla de compactos de maior sucesso da Renault:

Principais novidades estarão sob o capô

Não há dúvidas de que as principais novidades do Logan 2018 estejam sob o capô. Uma delas, aliás, já está presente na linha 2017 e é uma das grandes estreias de toda a Renault para o mercado. Trata-se do tão esperado três cilindros 1.0 da marca francesa. O propulsor de 12 válvulas já equipa Sandero e Logan na fábrica do Paraná em suas versões de entrada.

Novidade exclusiva da linha 2018, no entanto, é o novo motor 1.6. Exclusiva, ao menos, na linha da Renault brasileira. O atual 1.6 Hi-Flex será substituído pelo 1.6 HR16, mais atual, e recebe, em conjunto, o sistema de transmissão automática CVT. O modelo deve ser capaz de oferecer até 111 cavalos de potência.

Trata-se do mesmo motor já utilizado por March e Sentra na linha da Nissan – parceira da montadora francesa no Brasil. A montadora japonesa também já utiliza o câmbio CVT por aqui, que é bem avaliado nos veículos de sua linha.

Planejamento europeu difere do brasileiro

As atualizações sob o capô já demonstram uma boa série de diferenças do Logan 2018 em relação ao que será apresentado na Europa. O que é uma atualização por aqui é, por lá, uma reestilização completa que beira uma troca de geração. Considerando a agenda lotada da Renault no Brasil, é possível que ainda leve algum tempo até as modificações de lá serem adotadas – se forem – e não devem ocorrer no Sandero e no Logan 2018.

Por lá, destaque é a mudança completa na grade do veículo, que adota um estilo que passou a ser chamado de “grade colmeia”. O nova dianteira mescla polígonos – inclusive sobrepondo-os com materiais diferentes. Os modelos apresentados no Salão de Paris geraram algumas discussões sobre a beleza ou não das mudanças. Elas dão um tom mais robusto aos compactos romenos – vendidos por lá pela Dacia.

Fato é que, por aqui, um visual um pouco mais robusto combinaria com a chegada do novo subcompacto da Renault, o Kwid. A escolha poderia gerar um linha de “compactos com cara de off-road” para o catálogo da Renault, fugindo dos conceitos essencialmente urbanos.

Logan 2018 só recebe atenção após chegada do Kwid

Como já mencionado algumas vezes, Sandero e Logan 2018 só são priorizados após o lançamento oficial do Kwid – grande nome da linha compacta da Renault. O sub-compacto substituirá o Clio inclusive na produção nacional, no Paraná. Isso demanda um esforço significativo da montadora, obrigando-a a fazer as modificações por partes.

Após seu lançamento, é a vez dos irmãos romenos receberem atenção. Só então Sandero e Logan 2018 serão oficialmente definidos e lançados para o mercado, o que os coloca em posição vulnerável em casos de atraso. Isso não quer dizer que a Renault não dê atenção para os modelos – apenas está priorizando seus lançamento. Logan e Sandero já demonstraram que possuem grande potencial de mercado, quando tratados de maneira adequada no segmento, e não devem sair de linha tão cedo.

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