Início » Todos os posts » Carros » Renault Kwid 2018: Sub-compacto será nacional

Renault Kwid 2018: Sub-compacto será nacional

Mesmo que não fosse mais nenhuma dúvida no mercado, ainda faltava a oficialização da Renault a respeito do Kwid 2018. Além de estar no mercado, o modelo será produzido nacionalmente, o que garante maior nível de competitividade para ele.

O sub-compacto da Renault deve fazer frente ao Mobi e ao Up!, da Fiat e da VW, com uma proposta um pouco mais espaçosa e visual menos “urbano descolado”. Considerando a recepção morna do mercado aos sub-compactos que já circulam, é possível que a proposta diferenciada do Kwid 2018 obtenha maior destaque.

Além da produção nacional, marca anunciou algumas adaptações em relação ao modelo original para que esteja de acordo com as demandas brasileiras. Com nova motorização e possibilidade de um bloco ainda menor aos moldes asiáticos, a expectativa da Renault é que o Kwid 2018 tenha os bons resultados iniciais do Sandero.

Saiba o que esperar do sub-compacto da montadora francesa, e quais as prováveis novidades para os próximos anos:

Produção brasileira chega com poucas adaptações

De acordo com o comunicado oficial da Renault, o Kwid 2018 deve ser fabricado na planta brasileira de São José dos Pinhais. A linha não será ampliada – o Kwid substitui diretamente o Clio, tanto no mercado, quanto na linha de produção, de onde será retirado para a chegada do novo sub-compacto.

Para a “versão brasileira”, apenas algumas adaptações são realizadas sobre o modelo original. As mudanças ocorrem em função das diferenças entre os mercados asiáticos e o brasileiro – por aqui, espera-se um acabamento um pouco mais refinado, e os requisitos de segurança são mais rígidos do que aqueles praticados na Índia, onde o Kwid circula.

Fora as adaptações, o modelo chega praticamente idêntico às versões indianas, apostando que o conceito faça frente aos sub-compactos atuais do mercado.

Sub-compacto com jeito de off-road

Visualmente, o Kwid 2018 não deixa dúvidas, em função do tamanho e das principais características, de que é um subcompacto de uso urbano. A diferença em relação aos concorrentes, no entanto, é a proposta do seu design.

Ao contrário dos desenhos totalmente urbanos da concorrência, o Kwid mescla um pouco de Sandero e Duster em escala reduzida. Isso gera a impressão de um mini off-road, em seu conceito. Pode ser um diferencial para quem tem ressalvas em relação à fragilidade aparente dos urbanos.

Renault já estuda motor 0.8

Entre as confirmações dos Kwid 2018, sabe-se qual será o motor utilizado para o subcompacto. Como é de se esperar, o modelo utilizará o novo três cilindros 1.0 da Renault, de 12V. O motor deve ser o responsável por substituir, ainda, o 1.0 de quatro cilindros e 16V utilizado na família Sandero.

Apesar de o tricilíndrico já representar uma novidade na linha francesa, é uma litragem ainda menor que gera as principais expectativas do mercado. Na Índia, o modelo utiliza um propulsor 0.8, também de três cilindros. Sabe-se que a montadora já estuda a chegada da opção por aqui.

Onde é utilizado, o motor entrega cerca de 55 cavalos de potência, o que pode ser arriscado para o mercado brasileiro. Com algumas adaptações, no entanto, o propulsor poderia tornar o Kwid 2018 o sub-compacto de uso urbano mais econômico do país – quesito no qual outros sub-compactos não apresentam nada de especialmente importante.

Nos primeiros anos, o Kwid deve ser oferecido exclusivamente com câmbio manual de cinco velocidades. Não há informações a respeito das intenções de criar algumas versão com opções automáticas.

Mais espaço e tecnologia para fazer frente aos subcompactos

Uma das supostas forças do Kwid 2018 deverá ser suas dimensões. O modelo deve ser mais espaçoso do que Mobi e Up!, incluindo um porta-malas mais volumoso do que os concorrentes. Segundo as medições recentes, o modelo deve oferecer cerca de 300 litros de volume para as bagagens.

Comentar

Clique aqui e deixe seu comentário

Carros 2019: Confira os principais lançamentos