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Renault Duster 2017: Mais econômica, melhor equipada

Correndo um pouco por fora dos grandes nomes entre os SUV, a Renault Duster 2017 chega com um série de melhorias que buscam aumentar sua atratividade. Embora as vendas do modelo estejam longe de ser ruins, parecem demonstrar alguma discordância com os planos originais de venda da montadora no mercado brasileiro.

Ainda razoavelmente recente, um facelift poderia prejudicar a expectativa de vida da geração. Por isso, a montadora francesa focou em uma série de mudanças em aspectos essencialmente mecânicos. Boa parte destas mudanças refletem-se em uma melhor resposta aos comandos do condutor. Além disso, deve ser dado destaque para o esforço em reduzir o consumo da Duster 2017, que vai desde a motorização até, literalmente, o novo volante.

Trata-se de um esforço necessário para fazer frente aos nomes que lideram o segmento mais destacado da atualidade. Saiba o que esperar da Renault Duster 2017:

Poucas mudanças visuais

Por fora, nada deve ser esperado de novo da Renault Duster 2017. A escolha é adequada – não há motivos para um facelift, considerando que a questão visual não é um problema para o modelo.

Além disso, a aceleração de uma reestilização pode influenciar diretamente no tempo hábil da geração. Por isso, a não precipitação da Renault parece ser acertada, permitindo o foco em aspectos que realmente são interessantes no momento atual.

Melhorias na parte mecânica

Sem novidades no aspecto visual, a Renault Duster 2017 focou suas alterações em aspectos mecânicos. Não apenas em melhorias na motorização, mas em uma série de equipamentos e partes do conjunto total.

É o caso, por exemplo, da mudança do sistema de volante. O modelo passará a contar, a partir de 2017, com uma direção eletro-hidráulica. Além de melhorar a dirigibilidade, a grande diferença está em seu acionamento. A direção deixa de ser acionado pelo motor, e passa a ser acionado por um propulsor elétrico independente. No fim das contas, isso resulta em economia de combustível que chega a 2% do total.

Mais econômica

As mudanças mecânicas, apesar de diversas, parecem convergir todas em um ponto central: redução do consumo de combustível. Destaque especial deve ser dado para uma tecnologia diretamente adotada da Fórmula 1. Trata-se o Energy Smart System, ESM, que busca recuperar energias liberadas durante situações normais de condução.

Durante a desaceleração do veículo, o alternador capta a energia de giro do motor enquanto o motorista não o acelera. Isso aumenta a carga da bateria instantaneamente. Quando o movimento volta a ser de aceleração, não é necessário utilizar combustível para a retomada, uma vez que a energia para isso já está disponível em função do acúmulo obtido durante a desaceleração. Não se trata da obtenção energética por fricção, como a ocorrida em processos de frenagem e retirada do sistema de freios. É, na prática, um sistema de aproveitamento do giro do motor enquanto desacelera.

Além disso, a Renault Duster 2017 contará com um novo sistema, chamado EcoMode. Trata-se de um modo de redução das funções que requerem gasto de combustível. Ao ser ativado através de um botão específico, o sistema EcoMode reduz torque e potência do carro, assim como a potência do ar condicionado. Assim, em momentos de pouca necessidade de potência, o consumo pode ser reduzido em até 10%.

Para quem prefere economizar através da forma de conduzir, boas notícias. O modelo será equipada com o chamado GSI, que indica quando a troca de marchas está no momento ideal. Isso também reduz o consumo significativamente, através da otimização das trocas.

Melhorias no motor

Sob o capô, há novidades moderadas. O motor segue o mesmo 2.0 de mesma tecnologia, mas não é idêntico ao modelo anterior. O propulsor do Renault Duster 2017 recebeu melhorias na relação de atrito interno, obtendo nota A na avaliação de consumo do INMETRO.

Em relação à versão anterior, a economia é superior a 10%, em média, sem nenhum tipo de redução de potência ou torque.

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