Jeep Renegade 2017: novo motor, história antiga

O Jeep Renegade 2017 chegou ao mercado brasileiro em abril de 2015, fazendo bastante barulho e rapidamente conquistando o primeiro lugar nas vendas de SUVs no país. Com visual muito singular, personalidade e o auxílio de uma marca menos desgastada no mercado nacional, o modelo ainda apresenta ótimos resultados e não tem motivos para mudar de forma muito significativa.

Por isso, as principais novidades de 2017 devem dizer respeito ao aniversário da marca e de sua história, além de uma possível atualização mecânica para solucionar o criticado desempenho do veículo em função de seu peso.

Saiba o que esperar para o Renegade 2017 aos 75 anos do lançamento do primeiro Jeep:

Edição de aniversário

A maior expectativa para o modelo é sua edição de aniversário. Embora seja fabricado em Pernambuco, o Renegade é um dos primeiros passos da Fiat (após a compra da Chrysler, que – por sua vez – possui a Jeep) no sentido de trabalhar modelos Jeep de forma mais intensiva em escala global.

Por isso, o modelo deve apresentar a mesma edição de aniversário ao redor do mundo, nos mercados onde é vendido. Ela deve apresentar um visual diferenciado, com rodas especiais, paralamas e para-choques específicos e visual interno em homenagem aos 75 anos do primeiro veículo Jeep do mundo.

O carro, que na época era fabricado em parceria com a Ford, era conhecido por ser extremamente resistente e durável e fez sucesso como um dos maiores ícones terrestres da Segunda Guerra Mundial, por sua utilização nos exércitos dos EUA.

Novo motor

Especula-se sobre a possibilidade de o Jeep Renegade 2017 receber um motor mais forte do que o 1.8 atual, considerando rebater as críticas de que sua performance na estrada não é tão boa quanto se espera dele.

Cogita-se em um 2.4 com transmissão de nove velocidade (com o objetivo de auxiliar tanto na performance, quanto na eficiência do combustível utilizado). A expectativa é que este motor gere 184 cavalos para o Renegade 2017, resolvendo de uma vez por todas os rumores de que ele não é poderoso o suficiente para atender às expectativas que gera.

Há, também, quem fale sobre o replanejamento de um motor 1.4 para as versões mais fracas – este, com seis velocidades e potencial de geração de até 160 cavalos de potência. Neste caso, uma preocupação válida seria a questão do consumo do modelo, que já é considerado significativo nos modelos atuais.

Pouca novidade na linha comum

Com exceção dos rumores de nova motorização (ainda não confirmados pela marca), pouca coisa deve mudar. O visual ainda é recente e seu fôlego é grande – considerando que é bastante único, em comparação com seus concorrentes, e não deve receber a atenção da montadora tão cedo.

A falta de intenções de mudança também pode ser presumida na declaração de que um novo modelo deve ser introduzido no mercado em breve, como um veículo intermediário, um pouco maior do que o Renegade, mas não tão grande quanto a Cherokee.

Ameaça às SUVs?

A conquista do mercado brasileiro pelas SUVs foi rápida e assustadora. Após anos de preferência pelo sedã médio como o “carro da família”, as SUVs entraram com uma proposta diferenciada e bons preços no mercado – tomando para si uma parcela significativa do mercado e do desejo popular.

Com a entrada do novo segmento de picapes intermediárias, no entanto, não se sabe se haverá algum abalo para as SUVs. O novo segmento assusta por trazer conforto, espaço e tecnologia que não ficam atrás dos SUVs, e ainda apresentam um apelo de usabilidade maior.

O Jeep Renegade 2017 enfrenta este desafio de forma potencialmente mais arriscada: com visual mais robusto que os concorrentes e com visual teoricamente mais masculino, pode encontrar na Toro e no Oroch uma competição problemática.