O Nissan GT-R 2017, carinhosamente apelidado em função de outro monstro japonês, o Godzilla, faz parte de uma das faixas mais impressionantes do que é um supercarro. Não há nada que não seja superlativo no modelo.
O V6 de turbo duplo e 3.8 litros é capaz de desenvolver 572 cavalos de potência, atingidos através de um um sistema automático de câmbio capaz de selecionar um método que valorize a velocidade constante de seu veículo na pista.
O Nissan GT-R 2017 recebeu modificações para tornar-se mais rápido, ter melhor dirigibilidade e gerar a sensação de que todo condutor é, na prática, um piloto profissional – com direito a toda emoção sentida por um. Aparentemente, o modelo consegue.
Saiba tudo sobre a chamada sétima geração do GT-R, e o que mudou neste monstro japonês:
Mudanças no Godzilla
Apesar do apelido curioso dado ao modelo, a Nissan deixa clara sua intenção com o GT-R em seu nome original. A sigla que inclui GT não deixa dúvidas de que o carro vive para poder correr na pista em busca de velocidade, muito embora também seja pensado para a cidade e a estrada.
Em uma categoria competitiva de esportivos poderosos, é necessário ser cada vez mais impressionante. Por isso, a Nissan precisou realizar algumas mudanças em seu modelo 2017, chamando-se de sétima geração. É, na prática, uma melhoria cuidadosa em relação ao modelo anterior, e atribuir uma nova geração a ele pode ser um pouco de exagero. Mas o Godzilla possui este direito.
Mais poderoso, o Nissan GT-R 2017 conta com um motor V6 de turbo duplo capaz de entregar 572 cavalos de potência a uma rotação de 6.800. O sistema de exaustão é feito em titânio, capaz de adaptar-se para as pistas, com toda a potência, ou de ser mais silencioso no dia a dia. Afinal de contas, não é só porque você dirige um GT-R que as pessoas precisam prestar atenção, certo?
Outras melhorias estruturais favorecem a dirigibilidade e a estabilidade em curvas e altas velocidades.
Sem deixar a vaidade de lado
O design do Nissan GT-R 2017 segue a tradição das outras seis gerações do modelo: é impressionante. Trata-se de um misto de escolhas a favor do estilo e a favor da funcionalidade. A nova grade oferece mais ar para resfriamento e os aerofólios são ainda mais eficientes.
Alguns vincos foram repensados para auxiliar na estabilidade e na diminuição da turbulência do modelo. A aerodinâmica, é claro, foi significativamente melhorada. A Nissan também tomou um tempo para desenvolver um novo design para as rodas de vinte polegadas, ainda mais atraentes.
Instrumentos para ninguém botar defeito
Os itens internos contidos no Nissan GT-R 2017 vão desde os mais relacionados à pista, até aqueles que simplesmente lembram um carro familiar. Você pode controlar, por exemplo, sua música favorita na tela de 8 polegadas sensível ao toque, ou ativar o GPS.
Se preferir, no entanto, pode ajustar o método de funcionamento do sistema de exaustão, para tornar a experiência de condução mais silenciosa no cotidiano. Se preferir, a tela pode simplesmente informar todos os dados da sua performance atual. Você pode saber, até mesmo, sua frequência cardíaca e a média de velocidade na volta atual. É como um videogame para aqueles que não se contentam com simuladores.
Aos dados do monstro
Apesar da falta de dados oficiais, o Nissan GT-R 2017 foi desenvolvido para romper a barreira dos 0 a 100 em menos de três segundos. Certamente, ninguém duvida da capacidade da Nissan de atingir o resultado com seu Godzilla. Cavalaria para isso não falta, aliás.
A tração integral e a transmissão inteligente de seis velocidade auxiliam na obtenção do resultado. Também ajudam na marca pouco humilde da velocidade máxima. Segundo a fabricante, o veículo chega as 313 km/h máximos.
Por aqui, só sob encomenda
Para quem empolgou-se com os dados assustadores do Nissan GT-R 2017, alguns cuidados. No Brasil, o modelo só poderá ser adquirido sob encomenda. O valor deve estar em torno dos R$ 900 mil.
Além disso, apenas uma concessionária Nissan será capaz de realizar a manutenção adequada para o modelo. A unidade fica em São Paulo, o que pode ser um problema para não paulistanos que queiram fazer o investimento. Após a encomenda, é necessário esperar entre três e quatro meses para a chegada do modelo a ser produzido – um verdadeiro teste para os impacientes.
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