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Monza: História de luxo com mais de 30 anos

Há mais de trinta anos, a Chevrolet anunciava o Monza – carro médio que vendia-se como um luxo acessível. Em seus quase quinze anos de produção nacional, o modelo vendeu um total de 850 mil unidades, e auxiliou na  definição do sedã médio como uma preferência nacional.

O nome veio emprestado do circuito italiano da cidade de Monza, especialmente porque o nome “Ascona”, que nomeava o modelo global, não se saiu bem em pesquisas para o mercado brasileiro.

Chevrolet Monza

Desde seu lançamento, o veículo vendia bem, ganhando força com o passar do tempo. No final de sua vida, ainda teve a capacidade de segurar um bom mercado para seu sucessor.

Saiba mais sobre a história do Monza, um clássico dos anos 80, paixão de muitos motoristas da época:

O médio da GM nos anos 80

Monza por aqui, Opel Ascona, ou Opel 1604 em outros mercados da GM ao redor do mundo. O veículo era a ideia global da General Motors para oferecer um sedã médio em seus principais mercados.

No Brasil, funcionou: foi três vezes eleito o carro do ano, e foi o carro mais vendido do país durante três anos executivos. A marca é especialmente impressionante levando-se em consideração que não era um carro de entrada.

No resto do mundo, o veículo também se saiu bem em alguns países. Mais importante do que isso, o chamado “projeto J” da GM gerou uma série de modelos. O projeto foi bastante utilizado nos principais mercados da época, e seus herdeiros foram fabricados nos cinco continentes.

Mais ou menos global

Hoje, quando falamos em um modelo global, imaginamos que a diferença no Brasil seja alguma adaptação pequena no motor, ou a opção flex, por exemplo. Na época, não era exatamente assim: o modelo brasileiro era razoavelmente único.

Anúncio Monza

Por aqui, até a categoria era mais ou menos exclusiva. A GM precisava fazer frente ao Del Rey, dando uma característica mais luxuosa ao modelo do que em outros mercados. Trata-se de uma versão maior do projeto J, em relação ao que foi originado do mesmo modelo em outros locais.

Moderno por dentro e por fora

Lançado como um sedã de luxo, o Monza – que logo precisou fazer frente a concorrentes como o Santana, da VW, rapidamente precisou modernizar-se. O motor 1.6 precisou dar espaço ao 1.8 e, logo, ao 2.0.

Alguns anos após seu lançamento, em 1986, a versão com câmbio automático estreou o Monza Classic, o mais luxuoso até então. A última tentativa de manter o Monza moderno o suficiente surgiu em 1991, na segunda geração do modelo. A nova versão durou, ainda, cinco anos no mercado, e sua recepção, embora um pouco retraída, foi suficiente para alçar suficientemente bem o novo lançamento da fabricante.

A origem de um best-seller

Com mais de 850 mil unidades vendidas no país, o Monza é um sucesso inquestionável. Em especial, a partir do lançamento da versão duas portas, suas vendas atingiram novos patamares. Obviamente, isso correspondia a um período onde o mercado nacional enxergava uma vantagem inexplicável na ausência das quatro portas.

A partir de sua segunda geração, a versão menos angulosa do Monza dava dicas sobre seu sucessor. O visual inspirado no Omega europeu, mais fluido e esguio daria origem ao Vectra, que consolidaria a posição dos sedãs médios no país.

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