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Golf 2016: agora nacional e com novo motor. Confira!

Há muitos anos, o Golf é um dos favoritos nacionais, especialmente entre jovens adultos. O alemão apresenta potência e um certo grau de requinte que há algumas gerações encanta os brasileiros, não sendo poucos os apaixonados pelo modelo.

A sétima geração do carro foi lançada no país em 2013, reaquecendo a adoração pelo modelo em um período que iniciava timidamente uma crise econômica que agravaria. O modelo vendeu bem e teve boas críticas.

As mudanças durante a geração foram apenas pequenos ajustes de modelo, até o anúncio do Golf 2016. O veículo continuará sendo considerado de sétima geração, mas uma série de mudanças e posicionamentos modificam sensivelmente as características do carro durante o ano.

O que há de novo no Golf 2016?

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Foto: Blog Preços Carros/Reprodução

Esteticamente, pouca coisa muda no novo modelo. Via de regra, aliás, deveria ser um carro com pouquíssima mudança em relação ao modelo 2015, até que o anúncio da Volkswagen confirmou os rumores no ano passado.

O novo modelo seria produzido no Brasil, com a intenção de fugir da alíquota aumentada de 35% sobre a importação automotiva do carro que vinha do México, além dos custos de transporte internacional.

Na mudança entre o fornecimento do modelo da Alemanha para o México, o Golf havia perdido alguns itens, como o freio de estacionamento elétrico, que foi substituído por um freio de estacionamento de alavanca convencional.

Agora, com a troca do México para o Brasil, o Golf 2016 ganha rodas maiores, aro 17, e central multimídia maior no painel, mas o desempenho receberá uma grande modificação para pior. O antigo modelo 1.4 TSI será substituído por um 1.6 flex – o que, à primeira vista, não parece de todo ruim. O problema é que sem a tecnologia TSI, o carro perde em performance.

Em comparação com as duas motorizações, os 8,4 segundos que o modelo 1.4 fazia entre a inércia total e os 100 km/h transformaram-se em 10,4 segundos com o motor 1.6 flex e – aparentemente – a produção em São José dos Pinhais não irá representar um economia tão significativa.

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Foto:Volkswagen/Divulgação

Produção nacional

Quando se inciaram os rumores sobre a alteração da planta de fabricação do Golf 2016, duas teorias surgiram na mídia especializada: a primeira imaginava que a ideia era tornar o Golf mais competitivo no momento econômico delicado para consolidar frente aos concorrentes.

A segunda pensava que o modelo passaria pela síndrome de outras marcas alemãs que nacionalizaram seus modelos às custas de uma série de itens que enriqueciam os carros, com diminuição de custo muito tímida em relação aos valores anteriores (como foi o caso da BMW e do A3 Sedan).

Ao que o preço, o desempenho e as críticas demonstram, parece que a segunda teoria estava mais correta. O preço que o Golf 2016 apresentou  em sua estreia no mercado não compensa, os downgrade mecânico e de construção.

Versões e modelos

A versão de entrada, Comfortline, é a mais afetada pela modificação de planta industrial. Ela que recebeu a famigerada troca do turbo 1.4 que havia encantado os donos pelo 1.6 flex do Golf 2016. Também recebeu modificações na suspensão, com um sistema discutivelmente menos avançado no eixo traseiro. Por dentro, o Golf 2016 parece ter ganhado um pouco mais de conectividade e requinte.

A versão intermediária chamada de Highline manteve o motor 1.4 TSI, com a diferença de ser flex. Com a mudança, o desempenho melhora um pouco, em função da adaptabilidade ao álcool, e passa dos 140 para os 150 cavalos de potência. A mesma mudanças de suspensão que ocorreu com a versão de entrada passa pelo modelo.

O topo de linha da Golf 2016, a versão GTI muda menos que as versões mais novas. As rodas dianteiras aumentam, passando para um grande aro 18. A suspensão foi mantida em relação ao importado. Esta é a versão que, de fato, ganhou alguma competitividade frente ao modelo importado do México nos anos anteriores.

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