A Fiorino 2018 deve chegar com a mesma cara que mostrou durante 2017. Já bastante diferente da versão europeia, a Fiat não faz cerimônias, nem tenta esconder qual o papel do pequeno furgão em sua linha. Ele deve ser útil e pronto para o trabalho, sem grandes desafios adicionais.
A próprio continuidade do modelo já foi questionada, mas a verdade é que manter a Fiorino 2018 é um bom negócio. São necessários apenas alguns ajustes pontuais, e o modelo segue na liderança do segmento de trabalho leve, especialmente porque não há uma concorrências significativa.
Embora as 10 mil unidades vendidas no ano passado não impressionem, é um retorno interessante para o pouco investimento que a montadora precisa fazer sobre o modelo. Fora isso, trata-se de um veículo acessível para os nichos interessados, o que o torna uma opção de venda fácil, que não exige publicidade pesada.
Saiba o que esperar da Fiorino 2018 em seu ano de manutenção, e o que se espera do modelo para o próximo ano:
Sem novidades para 2018
A última atualização significativa da Fiorino ocorreu em 2013. Desde então, apenas algumas mudanças leves foram realizadas, bem como algumas atualizações de equipamentos. O modelo 2018 não deve romper com as características de 2013, sendo mantido de forma muito provavelmente idêntica ao atual modelo 2017.
A Fiorino provavelmente encontra-se de forma mais plena na filosofia que fala sobre não mexer em times que estão ganhando. Quase sem concorrência e custos para publicidade, considerando que seu nicho sabe onde encontrar o furgão, não há motivos para a Fiat realizar modificações no modelo essencialmente racional que cumpre a sua tarefa.
Possíveis mudanças de preço
Se é que existe alguma novidade a caminho, é provável que ela ocorra na tabela de preços, e não no modelo em si. Fala-se que a Fiorino 2018 pode receber um reajuste para partir de quase R$ 55 mil, cerca de R$ 1.500 a mais do que seu valor atual.
Na linha mais cara, a recém lançada Hard Working Evo, os valores podem encostar em R$ 63 mil, segundo especulações. Isso representaria de ajuste de quase 5% sobre seu preço atual, o que é considerável, levando-se em consideração a falta de novidades e o desaquecimento do mercado.
O fato é, no entanto, que o modelo possui algum conforte em relação aos menos significativos Partner, da Peugeot, e o Kangoo Express, da Renault, que apresentam vendas muito tímidas no mercado.
Ficha técnica
Sob o capô, as notícias não são diferentes: poucas novidades a caminho. A Fiorino 2018 segue com seu já consolidado 1.4 flex, que gera entre 85 e 88 cavalos, sendo a maior potência relativa ao etanol. É o suficiente para o uso leve do furgão, o que ainda o permite ser razoavelmente econômico a um torque de 12,4 kgfm.
O peso máximo da carga, de 650 quilogramas distribuídos em 3.100 litros são adequados para o modelo, especialmente considerando que só há espaço para dois ocupantes em sua dianteira. Obviamente, não se trata de um veículo de grandes fretes, o que facilita a proposta da Fiorino. O problema, no entanto, está no preço, que parece elevar-se com a falta de concorrência no mercado.
Versão Hard Working é mantida
Trazida na linha 2017, a versão Hard Working estará presente também na Fiorino 2018. Trata-se de um modelo melhor acabado, com equipamentos mais completos e proposta um pouco mais sofisticada.
O motorização é a mesma, mas há mais conforto, uma maior quantidade de regulagens e equipamentos que não são presentes na linha de entrada. Seu preço, obviamente mais alto, tende a compensar para motoristas que passam muito tempo dentro do veículo, considerando o maior conforto.
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