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Carros Autônomos: o futuro nas ruas

Em 1939, o primeiro protótipo do que viria a ser os carros autônomos foi apresentado na Feira Mundial de Nova Iorque. O Futurama foi o primeiro modelo a ser apresentado com a proposta de funcionamento independente da atuação de um condutor, conceito que ainda estaria sendo discutido várias décadas depois.

As propostas de desenvolver carros autônomos acompanharam as tecnologias disponíveis em seu tempo, de veículos que utilizavam referências enterradas no chão para se localizar, até os modelos atuais, baseados em sensores diversos e interpretações via GPS de sua localização.

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Para que servem carros autônomos?

Carros autônomos são apresentados como uma grande vantagem em relação aos veículos tradicionais por questões de segurança, economia e avanços no funcionamento do trânsito de forma geral.

Representam um avanço na segurança das estradas, pois reduzem os acidentes provocados por falha humana, à medida em que os carros autônomos são programados para lidar com as situações de risco de forma lógica e apropriada.

O baixo nível de acidentes pode ser observado nos resultados dos carros autônomos adaptados e utilizados pela Google, que é uma das maiores investidores e entusiastas desta tecnologia:

Em quase 3 milhões de quilômetros rodados, apenas 11 acidentes ocorreram, todos eles considerados de gravidade leve. Além disso, os 11 registros dos acidentes indicam que os responsáveis pelo ocorrido foram sempre os condutores do outros carros, geralmente por desatenção.

Também representa economia e utilização otimizada dos recursos, pois o carro é programado para funcionar da forma mais efetiva possível de maneira constante. A consequência disso é um menor consumo de combustível e desgaste do veículo.

Além disso, carros autônomos permitem que o motorista utilize o tempo de locomoção para executar outras atividades, ao invés de dirigir e dedicar sua atenção ao trajeto.

Em uma projeção de longo prazo, especialistas indicam que a inclusão de carros autônomos representa uma melhora significativa no trânsito de forma geral: veículos que se comunicam entre si, podem evitar acidentes e reduzir os espaços necessários com condutores, pois não precisam de tempo para reagir – o fazem de forma programada e automática sempre que necessário.

Um trânsito composto exclusivamente por carros autônomos, por exemplo, pode ser muito mais veloz e menos arriscado, sem os problemas causados pela negligência humana. Vagas de estacionamento também podem ser otimizadas, quando utilizadas por carros capazes de calcular suas manobras com perfeição.

Futuro ou realidade?

Embora não sejam vistos o tempo inteiro pelas ruas, carros autônomos já existem e circulam pelo trânsito, eventualmente. É uma tecnologia do futuro, pois ainda não é comercializada regularmente para os usuários comuns, mas é uma realidade atual, pois já existem e funcionam.

Embora os modelos mais famosos sejam os carros do Google, muitas vezes vistos com equipamento utilizado para atualizar a visão urbana de seus programas de mapas, estes são adaptações de carros comerciais – não veículos planejados com o objetivo da autonomia.

Outros fabricantes tentam projetar máquinas voltadas exclusivamente para o funcionamento autônomo, e estes esforços não se resumem apenas a carros. A Scania, por exemplo, investe grandes somas de dinheiro e tecnologia em um caminhão de 9 toneladas que seja auto-conduzido.

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