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Ar-condicionado de carro: mitos e verdades

Há uma série de mitos e verdades que são comumente repetidos sobre o ar-condicionado de carro. Alguns deles são baseados em crenças antigas, que desconsideram a evolução tecnológica, enquanto outras histórias constantemente repetidas são verdades parciais, que exigem um pouco de esclarecimento.

Questões relacionadas a consumo, potência e efeitos de manter o aparelho ligado dentro do veículo estão entre as mais populares – mas quais delas são verdade ou não, e quais são mitos?

Ar-condicionado de carro

Confira nossa seleção de desmistificações sobre o ar-condicionado de carro:

Manter o ar-condicionado ligado gasta menos do que abrir as janelas

Essa afirmação é uma das mais conhecidas sobre o assunto, e sua veracidade depende de uma série de circunstância. A uma baixa velocidade, testes demonstram que manter os vidros abertos ainda é mais econômico do que manter o ar-condicionado ligado, pois os problemas gerados na aerodinâmica ainda são inferiores ao aumento de consumo exigido pelo condicionador.

Por outro lado, altas velocidades (em geral, aquelas utilizadas em estradas) fazem com que a resistência do ar seja cada vez mais problemática em relação ao consumo. Enquanto o ar-condicionado de carro pode reduzir o consumo em até 15%, janelas abertas em alta velocidade podem causar o mesmo efeito em até 20%.

Ligar o carro com o ar-condicionado ligado gera danos

Essa afirmação é verdadeira para carros que são mais antigos. Antes de os carros passarem a ser amplamente equipados com equipamentos eletrônicos, ligar o veículo com a ar-condicionado ligado gerava uma grande carga no momento da partida, o que poderia reduzir a vida útil do motor.

Carros mais atuais, no entanto, são programados para interromperem as atividades de seus eletrônicos no momento em que são ligados, evitando este tipo de sobrecarga. Mesmo que não seja trabalhoso desligar o equipamento quando você estaciona o carro, a verdade é que o hábito não é mais tão necessário assim.

Desligar o ar-condicionado dá mais força nas “subidas”

Outra crença muito comum no meio automobilístico é a ideia de que o ar-condicionado ligado “enfraquece” o motor. Por isso, é comum ver muitos motoristas desligando o dispositivo em subidas ou em ultrapassagens, como uma forma de garantir aquela potência extra.

A verdade é que a preocupação, neste caso, deve ser com a temperatura do motor em função de seu esforço – e o ar-condicionado de carro não é o maior vilão nessa história. Pisar com mais leveza no acelerador, em vez disso, tende a ser uma solução muito mais eficiente para manter a temperatura sob controle sem prejudicar o desempenho do veículo.

O ar-condicionado dos carros é uma das principais causas para os danos à camada de ozônio

Outro mito vindo do passado, é possível dizer que é a poluição da queima de combustível que prejudica o meio ambiente – os gases do ar-condicionado, por outro lado, há bastante tempo não oferecem risco para a camada de ozônio.

Nos anos 1970, estes dispositivos utilizavam produtos químicos de refrigeração que eram bastante nocivos para o ambiente (assim como geladeiras e, até mesmo, produtos com aerossol). Hoje em dia, no entanto, os gases utilizados são muito mais seguros, e não oferecem riscos ambientais. Estes cuidados são definidos em normas, e as montadoras nem mesmo podem utilizar os gases prejudiciais para o ambiente.

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