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Riba Share: alugue scooters elétricas via app

Um meio de transporte simples, que ocupa pouco espaço nas vias públicas e pode esvair-se por entre o engarrafamento dos carros, a um preço razoavelmente barato. Esta é a Riba Share, empresa que já está operando em São Paulo desde o final do ano passado com o aluguel de scooters, aquelas pequenas motos de baixa cilindrada e que lembram as lambretinhas do passado.

Por enquanto, apenas entre os bairros mais centrais e nobres de São Paulo, mas os investidores têm tamanha certeza do acerto do negócio que já há previsões de novos aportes financeiros para sacramentar esse serviço por toda São Paulo.

Motor elétrico, que não polui o ambiente

E, quem sabe, por todas as maiores e principais cidades do País, é questão de tempo. Trata-se de serviço de grande interesse social e econômico para a cidade, além de proporcionar excelente alternativa de locomoção para quem tem carta de motorista para motos, a preço acessível e driblando o terrível trânsito paulistano.

Interesse social porque os scooters são elétricos e, portanto, não consomem combustíveis fósseis, que são altamente poluentes. Um alívio para o meio ambiente e, em especial, para o ar de São Paulo.

Veículo rápido, para vencer o trânsito

No site da Riba Share é possível ter várias informações sobre o funcionamento do sistema. Uma das ilustrações, por exemplo, faz o comparativo sobre o custo da locomoção entre três meios alternativos, incluindo o tempo gasto no percurso. Diz a empresa que o percurso de alguns quilômetros entre a Av. Paulista, 1000, e a Av. Brig. Faria Lima, 1000, custaria R$ 8,85 com a scooter alugada, e seria percorrido em 15 minutos.

O mesmo trajeto, em ônibus, custaria os R$ 4,00 da tarifa, mas demoraria cerca de uma hora. Já de Uber esse trajeto poderia ser feito em 40 minutos, mas, a um custo de R$ 22,80. Ou seja, no comparativo feito pela própria Riba Share, a scooter é mais rápida, o que pode ser comprovado por quem conhece bem o trânsito paulistano.

Basta ter CNH e um cartão de banco

O maior empecilho para a utilização dos scooter da Riba Share são as exigências, das quais é impossível fugir: tem que ter carteira de habitação tipo A e um cartão para o débito da conta. Vamos ver o que é exigido para a utilização de um Riba:

  • Em primeiro lugar, ter mais de 18 anos;
  • Ter uma CNH da categoria A;
  • Ser dono de um cartão de débito ou crédito em dia;
  • Baixar o app da empresa e fazer o seu cadastro;
  • Na primeira vez, esperar alguns minutos até a aprovação do seu cadastro. Uma vez aprovado, você vai ganhar um login e senha, com os quais seu acesso a um Riba será para sempre.

Riba Share

Todo o controle está no seu celular

Os scooters da Riba Share não ficam dispostas próximo a terminais, seja de ônibus, metrô ou do trem metropolitano, mas funcionam 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo domingos. Eles ficam localizados em pontos estratégicos da empresa, em área pública e de estacionamento próprio para motos. Você encontra esses locais no site ou no app da empresa, que você já terá baixado.

Ou seja, a localização está no seu celular. Se chegar no ponto e não tiver um Riba à disposição, volte ao app e faça nova consulta. Quem sabe, bem ali perto tem outro disponível. A disposição da empresa é ir aumentando a frota e, com isso, também aumentarão os pontos de acesso a um Riba Share.

Deixe a moto lá no seu destino

A tarifa mínima é de R$ 5,90 para os primeiros dez minutos de uso, a uma velocidade máxima e controlada de 50 quilômetros por hora. Ou seja, você poderá andar uns 6 quilômetros por esse valor. Depois disso, o custo é de R$ 0,59 por quilômetro rodado. A chave do seu scooter está no app, basta acioná-lo e a scooter será liberada para você, após a aprovação do cadastro.

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Basta retirar o descanso lateral da moto, que ela será liberada. Ao ligar, o acelerador será automaticamente liberado. A partir desta largada, todo o controle passa a ser feito desde a central de monitoramento da Riba Share. Para chegar ao seu destino, você deve procurar outro ponto da empresa e deixar ali a scooter. A conta, com percurso controlado da central, cairá diretamente no seu cartão.

Riba Share

Tudo é controlado a partir da central

Ah, sim, você não precisa andar com um capacete de baixo do braço: ele estará disponível no guarda volumes da scooter, num tamanho grande e adequado a qualquer pessoa, garante a empresa. E com uma toca descartável. Quem já usou, disse não ter problemas quanto a isso.

A scooter já vem com seguro contra acidentes e é totalmente monitorada desde a central. Por isso, a empresa diz não temer a ação de vândalos ou de ladrões, já que tudo está ao seu controle à distância. Até mesmo o motor pode simplesmente ser desligado, se os funcionários na central desconfiarem de algum problema. Ao ser desligado o motor, a moto trava e o guidão é esterçado. Ou seja, não pode mais andar. Mas, claro, que isso não será feito com a moto andando na rua, pois poderia provocar um acidente.

Projeto tem planos ambiciosos

Os trabalhos iniciaram nas duas últimas semanas de dezembro último e ainda estão em fase de aperfeiçoamento, embora totalmente aptas para o uso. A ideia da empresa é ir ampliando o número de scooters na medida em que o serviço tornar-se mais conhecido e utilizado pela população. Por enquanto, o serviço está disponível para a região mais central da capital paulista, mas, deve ser ampliado aos poucos. Dos 50 scooters iniciais, os empresários esperam terminar o primeiro semestre deste ano já com 200 em atividade.

Com investimento inicial de R$ 3 milhões de três investidores individuais, o empreendedor que fundou a Riba Share a partir de uma startup espera multiplicar o número de scooters tanto em São Paulo como, provavelmente, em outras grandes capitais do País. Tudo vai depender, claro, do retorno do investimento, que, entretanto, está sendo encarado com otimismo. Por enquanto, os scooters rodam pelo Ibirapuera, Itaim Bibi, Cerqueira César, Vila Madalena, Brooklin, Vila Olímpia e bairros adjacentes. Mas, com um grande futuro à frente.

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