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Peugeot 408 2017: Sedã contará com 1.6 THP

O Peugeot 408 2017 chega ao mercado nacional com a intenção de seguir demonstrando-se como uma ótima opção. Bem avaliado entre os sedãs médios, o modelo simplesmente não consegue obter uma boa participação de mercado, o que acaba gerando frustrações na montadora francesa.

Não é por erros da montadora. O modelo tornou-se progressivamente melhor com o tempo, mas não consegue sustentar-se acima de 1% da participação de mercado. Com design bem resolvido e conjunto mecânico atual, os problemas de vendas do modelo são mais externos do que relacionado a ele.

Por isso, o objetivo do Peugeot 408 2017 é continuar consolidando o nome do modelo através de boas avaliações, com a intenção de gerar uma mudança gradual na percepção do mercado a seu respeito.

Saiba o que esperar do Peugeot 408 2017:

Reestilização completa um ano com acertos

Um ano após a reestilização significativa do modelo, é unânime a posição de que ela foi acertada. Prova disso pode ser vista nas não raras avaliações que dizem que poderia ter sido atribuída até mesmo uma nova geração para o modelo.

Verdade ou não, o que não se discute é o acerto do modelo no aspecto visual. Bem resolvido, é um dos veículos da Peugeot que mais se utiliza dos traços típicos da marca, mas o faz de maneira muito interessante.

Em geral, alguns dos traços da Peugeot são considerados excessivamente europeus para o gosto nacional. No caso do sedã, no entanto, parece haver o nível correto de agressividade para torná-lo de acordo com o desejado.

Mais um Peugeot aposentando o 2.0

Ainda utilizando-se de duas versões como base da linha, o Peugeot 408 2017 faz parte dos veículos da montadora que aposentarão o antigo 2.0. De tecnologia antiga, o propulsor será substituído por um 1.6 THP (portanto, turbo) mais atual. Diferentemente do 308, será utilizada apenas a versão turbo, nas duas versões.

O motor quatro cilindros pode ser alimentado a gasolina ou etanol, e é capaz de produzir uma potência máxima de 166 cavalos ou 173 cavalos, com os dois combustíveis, respectivamente. Trata-se de uma capacidade bastante adequada para o modelo – talvez até generosa para parte do segmento.

Transmissão AT6 completa o acerto mecânico

Outra boa escolha mecânica do modelo é a transmissão automática de seis velocidades, já em sua terceira geração. O equipamento é preciso e oferece uma diversão para os mais curiosos. São dois modos distintos de condução, um mais esportivo que favorece a aceleração, e a modalidade ecológica, que tenta manter o motor em rotações baixas quando não é exigido.

Além disso, o equipamento permite a troca sequencial das marchas manualmente. O sistema funciona diretamente na alavanca e, por óbvio, funciona sem utilização de embreagem.

Interior bem equipado

Um dos pontos fortes do Peugeot 408 2017 será a lista de equipamentos. O modelo é bem equipado em comparação à concorrência. O motivo é evidente: buscar oferecer, pelo mesmo preço, mais mimos para o proprietário.

Por isso, forrações de couro e tecnologia marcam o interior como um chamariz importante do modelo. O teto solar presente em quase toda a linha também dá um toque especial de requinte. O espaço interno é bom, inclusive para os passageiros de trás – o que é um ponto esperado em um sedã médio.

Para os passageiros de trás, aliás, boas notícias. É possível dividir a climatização do ar condicionado em duas zonas. O resultado é conforto mais individualizado para todos os passageiros.

Ainda longe de assustar entre os sedãs médios

Os mais interessados no mercado automotivo devem ter percebido um padrão a respeito das notícias sobre o Peugeot 408 2017. O modelo recebe uma boa dose de elogios, que parece não condizer com a pouca quantidade de unidades que rodam pelas ruas.

É um problema enfrentado pela Peugeot. A marca não consegue obter mais do que 1% do disputado mercado, em meio aos outros sedãs médios. Embora seja bem equipado e bonito, alguns aspectos atrapalham. Em especial, a desvalorização e os antigos preconceitos com a marca (como as reclamações sobre a suspensão). A manutenção destas crenças acaba diminuindo a empolgação dos negócios a serem fechados.

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