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Pastilhas de freio: Tipos e quando trocar

O processo de parar um carro não envolve simplesmente pisar no freio – em todo o sistema de frenagem, são as pastilhas de freio que sofrem o impactos e fazem o trabalho duro. Elas são parte essencial do sistema, por serem os dispositivos que entram em contato com o rotor do freio, aplicando pressão para que o veículo pare.

As pastilhas de freio são discos planos, que geralmente estão atrás das rodas do carro. Elas friccionam o rotor do freio, que fazem a rodas diminuírem a velocidade e pararem. A mecânica da função é bastante simples. O problema acontece nas condições de funcionamento.

Complicações das pastilhas de freio

A grande dificuldade de se desenvolver pastilhas de freio de qualidade é justamente a atividade que elas executam. Como as rodas giram muito rapidamente, e automóveis são veículos pesados, as pastilhas de freio sofrem um estresse gigantesco quando são atividades.

Neste caso, “estresse” é a palavra utilizada para descrever pressão intensa e aquecimento absurdo. Por isso existem diferentes materiais para fabricação de pastilhas de freio. Cada um tem suas qualidades e suas fraquezas.

Pastilhas de freio orgânicas

Antigamente, quase todas as pastilhas de freio eram fabricadas com asbesto para realizar a fricção. A asbesto é um material resistente com boa capacidade de absorção e dissipação do calor. Seu “único” problema é que quando o material quebrava ou era muito exigido, gerava um pó tóxico para o corpo humano. Atualmente, as pastilhas orgânicas utilizam materiais mais seguros.

Os materiais atuais são menos poluentes, mas um pouco menos resistentes. Eles também são menos duros. Por isso, pastilhas de freio orgânicas não são utilizadas por veículos muito pesados, ou de alta velocidade. Geralmente, sua aplicação ocorre em carro mais leves.

Quando gastas, pastilhas de freio orgânicas produzem uma certa quantidade de fumaça e poeira. Este é um bom indicativo sobre a hora da troca do material.

Pastilhas de freio de cerâmica

Estas pastilhas são leves, oferecem ótima performance e são resistentes. São características essenciais para a frenagem de alta precisão. O problema, neste caso, é o preço. Produzir pastilhas de cerâmica é um processo caro e complicado.

Pastilhas de freio: Principais tipos e quando trocar

Por serem compostas basicamente de cerâmica, possuem uma capacidade fenomenal de dissipar calor. Neste sentido, é o tipo mais eficaz de pastilha de freio. Mesmo após paradas bruscas, ela é capaz de repetir frenagens com eficiência.

Sua duração é longa e seu desgaste é muito lento. No entanto, poucos veículos de passeio utilizam as pastilhas de freio de cerâmica, por uma questão de preço de mercado.

Pastilhas de freio metálicas

A maior parte dos veículos atuais utilizam pastilhas de freio metálicas. Elas são formadas de uma liga que mistura ferro, sobre, aço e grafite em um único dispositivo. Elas são duráveis, eficientes e possuem um preço acessível.

Possuem uma boa performance na dissipação de calor e são eficazes na frenagem. O lado ruim é que estas pastilhas não são exatamente leves. Por isso, elas podem ser prejudiciais em relação à eficiência do combustível.

Como esta liga metálica é bastante dura, pastilhas do material são extremamente duráveis. No entanto, elas não são tão resistentes ao estresse quando as versões de cerâmica. Além disso, não é incomum que as pastilhas de freio metálicas impactem negativamente na durabilidade de outras peças do sistema de freio.

O funcionamento ideal destas pastilhas ocorre quando elas estão aquecidas. Por isso, em dias muito frios, sua eficiência tende a ser menor em relação à capacidade de frenagem. Isso faz com que leve mais tempo até que o carro pare completamente, o que aumenta o risco de acidentes. No entanto, com um pouco de aquecimento, é a opção que oferece o melhor custo benefício. O momento correto para a substituição costuma ser indicado através de revisões regulares.

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