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Honda City 2017: mudanças visuais leves

O Honda City 2017 já foi anunciado para o segundo semestre de 2016, com a promessa de mudanças leves, sem grandes surpresas na composição do veículo.

No caso do City 2017, pouca mudança é algo bom. O modelo é moderno e muito bem recebido pelo mercado, sendo entendido por muitos como um veículo superior à sua categoria, especialmente em comparação aos concorrentes.

O City 2017 é a versão do sedã que circulará nas ruas ao lado da nova versão do Civic, o sedã médio principal da Honda. Este, como já anunciado e conferido em Salões do Automóvel pelo mundo, estará maior e mais espaçoso, o que pode garantir uma autonomia para o City, que sempre precisou apertar-se no espaço necessário para não concorrer com a grande estrela da montadora.

Saiba o que esperar do Honda City 2017 e quais as informações já fornecidas pela gigante japonesa:

Reestilização

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O objetivo para o modelo a ser lançado parece bem definido, ao menos na questão estética: reestilização leve, especialmente nas partes de baixo do City 2017. Grades, para-choque e rodas estão entre os itens que passarão por mudanças visuais, enquanto a montadora confirma pouca coisa a respeito do interior e dos instrumentos internos do veículos.

Se o modelo acompanhar as linhas da montadora para o ano, o movimento não deve ser a favor de um carro conservador, mas de um modelo um pouco mais disruptivo – que, vale dizer, foi um dos motivos que tornou o City tão bem recebido no mercado local em um período de tempo tão pequeno.

É importante considerar que a reestilização não representa uma troca de geração – a última atualização ocorreu em 2014, globalizando o modelo. Isso torna improvável uma mudança exclusiva para o mercado local, além de ser pouco tempo para os padrões de atualização da Honda.

Novo-Honda-City-lateral

Novo motor?

Onde há especulação sobre carros de passeio abaixo de certo tamanho, há especulações sobre a possibilidade de adoção de um motor mais econômico ou mais moderno. No caso do City 2017, não é diferente.

Sabe-se que a Honda deve introduzir seu motor 1.0 de três cilindros em algumas versões do Fit, o que empolga os entusiastas por um City mais econômico. Vale lembrar que os dois carros compartilham a mesma plataforma e não raro apresentam soluções idênticas em alguns aspectos mecânicos e tecnológicos.

A montadora, no entanto, não confirma nem nega. Na prática, um três cilindros não é exatamente uma escolha que combina com o que foi desenvolvido até o momento para este sedã singular, mas uma opção mais eficiente em relação ao combustível pode abrir precisamente esta parcela do mercado que o City ainda não conquistou.

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Proximidade ao Civic

À medida que o City foi tornando-se mais relevante no mercado brasileiro, o Civic foi perdendo espaço para o Corolla no segmento dos sedãs médios. É verdade que o Corolla da última geração foi um carro muito à frente de seus concorrentes e que o Civic apresentou poucos diferenciais – o que justificaria a queda naturalmente.

Alguns críticos indicam, no entanto, que o City era um carro muito próximo ao Civic e era visualmente mais interessante, considerando sua proposta, o que pode ter afetado seriamente a proposta de valor oferecida pelo Civic, tornando-se claro que era possível fazer “mais com menos”.

Embora a montadora não fale abertamente sobre isso, é de se imaginar que esta seja uma preocupação real dos japoneses – o que justifica a reestilização leve em um ano em que o Civic chega completamente novo. Por isso, espera-se que o City 2017 venha buscando afirmar sua própria identidade, mais distante de seu irmão mais velho a cada nova versão.

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5 Comentários

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  • A Honda tem que tomar vergonha na cara e colocar vidros elétricos automáticos nas quatro portas do City, e também sensor de estacionamento (não só câmera de ré). Como pode um carro de R$ 78.000,00 não ter esses dois itens básicos? Francamente!!!

    • Estou de pleno acordo, a Honda faz economia em alguns acessórios que não da para entender, em compensação colocam uma iluminação totalmente inútil no painel que muda de cor de acordo com a economia de combustível. Sai de um Fiesta Titanium que equivale ao mesmo valor do City, e sinceramente o Fiesta dá um banho no City em questão de acessórios ,menos barulho e qualidade materiais internos. Tirando o Cambio Power da Ford que só da tranco, foi por isto que troquei pelo City.

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