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Conheça a história da faixa de pedestres

A história da faixa de pedestres é uma matéria importante no trânsito, pois mostra a evolução da segurança dentro do tráfego urbano. A morte de pedestres é um dos grandes problemas do trânsito e as faixas e semáforos são soluções inteligentes que devem ajudar a reduzir o risco – por isso, entendê-las é essencial.

Atualmente, mais de 75% das mortes de pedestres no trânsito ocorrem fora de áreas designadas para a travessia apropriada (com sinalização, semáforo ou faixa de pedestres).

Faixa de pedestres: Conheça a história

Conheça a história da faixa de pedestres e entenda o esforço por trás deste dispositivo de segurança essencial para o trânsito:

A primeira faixa de pedestres

Para a surpresa de muitas pessoas, a história da faixa de pedestres remonta um período anterior ao que entendemos, hoje, como grandes centros urbanos. A faixa de pedestres já existia dois milênios atrás, baseando-se nas antigas ruínas de Pompeia.

Nesta antiga cidade, alguns blocos de pedra sobressaliente permitiam que os pedestres cruzassem as ruas sem precisar pisar na via propriamente dita. Eram construções importantes, pois a rua era onde havia o sistema de drenagem e saneamento rústico da cidade.

O espaço dado entre os blocos por onde as pessoas passavam era suficiente para que as carroças puxadas a cavalo passassem normalmente. Estas construções marcam o que se entende como o primeiro registro no história da faixa de pedestres.

Primeiras sinalizações para pedestres

A primeira sinalização para pedestre em estilo de um semáforo da história data de períodos muito mais recentes do que a primeira faixa de pedestres. O primeiro semáforo é atribuído ao ano de 1868, em Londres, e foi elaborado pelo engenheiro John Peak Knight, que pensou que a ideia forneceria segurança para os pedestres atravessarem as linhas.

O semáforo era erguido, baixado e configurado manualmente pela polícia local, através de uma engrenagem lateral. Havia uma lâmpada verde e outra vermelha, iluminadas internamente à noite por querosene.

Apenas um mês após sua instalação, houve um vazamento do líquido inflamável que gerou uma explosão violenta, ferindo gravemente o operador policial. Em função disso, nenhum outro semáforo foi instalado durante os cinquenta anos seguintes.

Esforços no século XX

Embora pareça muito natural que o trânsito possua semáforos, faixas e diversos outros tipos de sinalização de segurança atualmente, a história da faixa de pedestres passou por um duro período de experimentação empírica até que se chegasse ao modelo atual.

Experimentação empírica, neste caso, significa dizer que muitas pessoas sofreram acidentes até que se encontrassem formas de poupar aquelas vidas perdidas. Na década de 1930, quando carros começaram a se popularizar nos EUA e adquiriram certa velocidade urbana – a ponto de tornarem-se potencialmente fatais em um acidente – estudos começaram a ser realizados para se definir um modelo de segurança para o pedestre.

Alguns locais já estabeleciam a preferência para o cruzamento de pedestres, em determinadas circunstâncias, enquanto outros apostavam na construção de barreiras (grades e muros) para impedir que ele atravessassem a rua em áreas de risco.

Ao longo do tempo, a faixa de pedestres e os semáforos foram desenvolvendo-se lado a lado, com o intuito de complementarem-se como uma medida de segurança para os pedestres. As cores do primeiro projeto foram mantidas: vermelho e verde e diferentes fórmulas foram aplicadas ao longo do tempo, até que o modelo universal que se utiliza hoje fosse massificado.

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