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Chevrolet Marajó: conheça a história do modelo 1980

A Marajó fez parte do imaginário popular brasileiro nos anos 80, especialmente para quem desejava um carro espaçoso por um preço razoável. Com produção de nove anos e vendas relativamente tímidas, o modelo é muito procurado no mercado de colecionadores, como parte da história automobilística do país.

Saiba mais sobre a história do modelo, suas características e versões, e entenda o motivo de ser ainda tão procurada por adoradores do antigo Chevette:

Marajó ou Caravan?

A Chevrolet – e não apenas ela – tem uma longa tradição de fazer confusão com os nomes de seus carros ao redor do mundo. Esta montadora, em especial, sofre pelo fato de a General Motors deter uma grande quantidade de marcas há muito tempo na indústria automobilística mundial.

Na Alemanha, por exemplo, o que chamávamos de Chevette era o Opel Kadett C. A perua do Kadett, por sua vez, chamava-se Caravan ou Kadett Caravan. No Brasil, a perua do Chevette foi a Marajó. Caravan, por sua vez – e para aumentar a confusão – era o nome dado à perua do Opala (lá fora, chamado de Opel Rekord).

Foto: Revista Auto Esporte/Reprodução
Foto: Revista Auto Esporte/Reprodução

A perua do Chevette

Todos sabem que a Marajó é a perua do Chevette e, como tal, ficou conhecida por seu preço acessível e design curioso para a época. Diferente de sua versão menos espaçosa, no entanto, a SW não conseguiu perpetuar-se por tanto tempo, nem vender tantas unidades.

Com um tempo de produção inferior a uma década, o modelo vendeu cerca de pouco mais do que quarenta mil unidades ao redor do Brasil. Os números não são ruins para a sua proposta, na prática, mas foi naturalmente substituída quando seu modelo base passou a ser substituído pelo Kadett E, cuja perua era a Ipanema – mais atualizada do que a já cansada Marajó.

Versões e motores

Como a maior parte dos modelos da Chevrolet no Brasil, as versões da Marajó eram vendidas nas conhecidas siglas L, SL, SE e SL/E, que diferenciam versões de luxo, super luxo e edições especiais.

Os motores apresentavam versões bem variadas para o período, com opções 1.4 e 1.6 litros, podendo ser movidos a gasolina ou a álcool. Além disso, a transmissão podia ser a manual de cinco marchas ou a versão automática de três velocidades – muito lembrada por seus eventuais problemas.

Raridade no mercado de usados

Com uma rápida pesquisa em sites e plataformas de venda de carros usados, não é difícil encontrar uma Marajó por preços interessantes. O problema começa quando você começa a analisar o real estado do veículo.

Este é um processo natural por uma série de fatores. Em primeiro lugar, todo modelo usado disponível no mercado possui, no mínimo, mais de 25 anos de uso, considerando o fim da fabricação do modelo.

Além disso, a Marajó era uma perua e seu uso natural era carregar peso, bagagem e materiais que costumam danificar o veículo. Modelos em condições ótimas são bastante raros e, por consequência, consideravelmente caros.

Se você tem interesse em encontrar uma boa Marajó, uma boa ideia pode ser procurar os famosos clubes de carros dedicados à Marajó e Chevette, onde donos cuidadosos costumam ofertar seus carros, quando querem vendê-los.

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  • Eu Tenho Uma Marajó L, 1983, motor 1.6, 5 marchas, toda original, motor sequinho com 60 mil km originais, ela e branca e muito linda, moro em Iconha no Espirito Santo, e o Veiculo está a Venda,
    (28) 9-9903-8905

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