Por melhor que seja a sua visão por trás do volante, dirigir à noite pode ser um estresse – a boa notícia é que a dificuldade diminui com o farol de xenon. Embora ele não solucione problemas como o cansaço e o tempo ruim, certamente facilita de várias outras formas.
Poucas características de um carro inspiram tanta confiança quanto um bom par de de faróis. Poder ver a estrada à frente com clareza facilita todo o trabalho de identificar riscos e reduzir acidentes.
Para aumentar a visibilidade e a confiança dos motoristas, o farol de xenon é um recurso cada vez mais utilizado. Antigamente, o recurso era disponível apenas como peça da customização. Hoje, muitos fabricantes já produzem o carro de fábrica com o recurso.
Também conhecido como faróis HID, eles oferecem uma luz vívida de um azul claro, capaz de iluminar toda a estrada. Isso não é nenhuma novidade. Mas como é que o farol de xenon funciona? Eles realmente valem o preço mais alto? Confira:
Como funciona?
O xenon é um elemento químico, categorizado como um gás nobre. É um dos seis gases nobres que geralmente são claros, inodoros e muito estáveis sob condições de pressão e temperatura comuns na terra.
Diferentemente de um farol de halogênio tradicional (que emite luz através da aplicação de uma resistência elétrica concentrada em um filamento luminoso), o farol de xenon produz luz através de um arco elétrico que pula de um contato feito para o outro.
O gás de xenon preenche a câmara do contato. Isso faz com que o brilho da luz seja amplificado. Além disso, ele auxilia que a temperatura necessária para um brilho intensa seja obtida mais rapidamente.
A origem do brilho
Em uma lâmpada de filamento, as mudanças constantes de temperatura fazem com que o filamento torne-se mais frágil. Estas mudanças são causadas pelo mecanismo de ligar e desligar a passagem de energia pelo cabo. A fragilidade causada por este processo é o que faz com que a lâmpada “queime” e precise ser trocada.
Um farol de xenon não possui filamento em seu funcionamento. Isso significa que eles tendem a durar por muito mais tempo do que fontes de luz comuns. A luz que ela providencia é mais intensa e consistente, sem o nível de variação típico do filamento.
Em função de sua intensidade, o farol de xenon ficou conhecido por uma característica surpreendentemente negativa. Ele funciona tão bem, que atrapalha os motoristas que passam na direção contrária – mesmo em luz baixa. Por isso, muitos fabricantes utilizam sistemas de auto-nivelamento, para evitar que a luz seja direcionada para o alto.
Isto representa um problema significativo para a segurança no trânsito, pois cada carro pode apontar os faróis para locais diferentes a depender da lotação, da quantidade de bagagem e da estrada. Por isso, é comum perceber que carro com este equipamento ficam com os faróis “dançando” ao serem ligados. Este é o período necessário para o ajuste do equipamento – o processo de calibragem a favor da segurança.
Alternativas disponíveis
Atualmente, muitos carros ainda utilizam faróis de halogênio. Na prática, especialmente no mercado brasileiro, o farol de xenon é uma característica disponível para carros de nível mais elevado.
Em veículos um pouco mais caros, não é incomum ver o farol de xenon sendo substituído por luzes LED. Elas possuem a capacidade de iluminar eficientemente, mas com uma nitidez ainda maior que as HID.
Há, em casos mais raros, os chamados faróis a laser, como os utilizados em modelos de topo produtivo da Audi. Esta tecnologia oferece uma intensidade maior de luz, e gera pouca dificuldade de visão para outros motoristas. É possível que a opção popularize-se nos próximos anos.
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