Os detectores de radar são aparelhos muito procurados e comentados por aqueles que costumam viajar bastante e não conseguem abrir mão de correr acima da velocidade permitida na estrada.
Seja por pressa ou pelo simples prazer de correr, vale lembrar que andar acima da velocidade permitida sempre é um risco para a segurança tanto do condutor quanto das outras pessoas que estão na estrada, e o recomendado é que motoristas evitem esta prática.
Há quem diga, também, que compra e utiliza detectores de radar simplesmente para certificar-se de que não está acima da velocidade por algum engano ou no caso de haver algum radar móvel escondido com policiais.
Além disso, algumas pessoas utilizam aplicativos de celular que determinam onde há radares na estrada, embora estes nem sempre estejam atualizados e funcionem de forma diferente do que o aparelho físico.
Como funciona?
O funcionamento dos detectores de radar é bastante interessante e complexo. Para entendê-lo, é necessário saber como o próprio radar funciona:
O radar, seja fixo ou móvel, emite uma série de ondas eletromagnéticas em determinadas sequências, que identificam a movimentação dos carros e a velocidade desta movimentação através da interação entre as ondas e os carros.
Os detectores de radar, por sua vez, captam a transmissão destas ondas a uma distância razoável e apitam quando há uma transmissão de emissões eletromagnéticas detectadas pelo seu aparelho. Por isso, eles funcionam tanto para radares fixos quanto móveis.
Algumas vezes, no entanto, aparelhos que não são radares emitem ondas eletromagnéticas em frequências parecidas, e isso pode gerar confusão para o detector, gerando falsos alarmes.
Detectores de radar são legais?
Não há legislação que impeça a compra e venda de aparelhos que identifiquem ondas eletromagnéticas e emitam um sinal sonoro, por isso é tão fácil encontrar os detectores de radar à venda em diversas lojas e sites.
Por outro lado, o Código de Trânsito Brasileiro proíbe, em seu artigo 230, a utilização deste tipo de equipamento dentro de veículos, com a finalidade de identificação de radares.
Se algum veículo for encontrado com o aparelho em funcionamento em seu interior, configura uma infração gravíssima. Isso gera multa e apreensão do veículo, pois é considerado um automóvel irregular para o tráfego no trânsito.
Quanto custa?
Os detectores de radar podem ser encontrados por diversas faixas de preço, de acordo com suas funcionalidades, qualidade de detecção e capacidade de evitar interferências. Seus valores podem ir de algumas centenas de reais até alguns milhares, com aparelhos no mercado que chegam a custar mais de três mil reais.
Afinal, vale a pena comprar?
Para dar o veredito final, há uma série de fatores a serem considerados. Em primeiro lugar, há a questão da segurança: geralmente, a compra de radar é feita por quem tem o hábito de andar acima da velocidade máxima permitida nas estradas, e não é necessário repetir os riscos à segurança deste tipo de comportamento e o quanto ele deve ser repensado pelo condutor que costuma agir assim.
Há, ainda, a questão matemática pura: partindo da estimativa de que o motorista compre um modelo intermediário, pouco acima de mil reais: quantas multas são necessárias por excesso de velocidade – na velocidade média na qual este condutor costuma dirigir – para compensar a compra?
Além disso, deve-se somar na equação o risco de ser pego pela polícia com um detector no carro e receber uma multa superior ao valor do aparelho e, ainda, ter o carro apreendido.
Então, a menos que o condutor receba uma quantidade significativa de multas todos os meses (ocasião na qual provavelmente já teria perdido a CNH), são poucos os resultados matemáticos que tornam esta compra verdadeiramente vantajosa para o motorista na ponta do lápis.
Agora em São Paulo vale sim a pena comprar esse detector; porque nosso ilustríssimo prefeito baixou a velocidade permitida na cidade inteira a valores irreais – 50 km/h em praticamente toda a cidade e 40 km/h em muitas áreas – e muitos motoristas que jamais foram multados (como eu) agora têm dívidas importantes por causa desse prefeitinho que deveria cumprir todos os seus compromissos A PÉ EM ÔNIBUS, TREM E METRÔ para ver o que ele fez com a vida do paulistano. Vida de motorista paulistano, aliás, que nunca foi grande coisa – mas que agora virou um verdadeiro inferno.
meu amigo você esta confundindo anti radar com detector de radar
o que e proibido no artigo 230 e a dispositivos anti radar usado para atrapalhar as frequências dos radares.
os detectores só tem a função de identificar assim como as placas.
anti radar e proibido
detector de radar não e proibido
No meu ponto de vista e bom tê-lo pois infelizmente no Brasil ficam com radares escondidos e em pontos que eles conhecem e sabem que vai haver uma ultrapassagem em faixa contínua que realmente é feita não para evitar acidentes e sim pela indústria da multa, tenho 44 anos de CNH nunca tive um acidente e poucas multas só que hoje em dia está ficando impraticável, esqueceram que os carros evoluiram que as estradas, apesar de mais cheias melhoraram e deixam uma velocidade de 80Km/H em locais que realmente poderia ser mais, resumindo é indústria de multas, basta ter prudencia e saber onde pode e deve andar mais, pela lei é 110 KM por hora mas não se aplica quer acabar com as multas coloquem 120 ai ninguém sera multado, com raríssimas excessões.
Parabens,uma verdonha policiais escondidos atras de arvores na rodovia.Estive agora nos EUA,rodeo 3500 km zero abordagens.Outro fator o medo de multas e brutal de todos,a media horaria na Bandeirantes e de 70km por hora,ou seja 1 hora a 1 hora e vinte de Jundiai para Sao Paulo,fluxo baixo,medo de radares fixos e moveis.Estive na Alemanha,multa quem estiver abaixo do limite imposto de 140km por hora na faixa da esquerda atrapalhando o fluxo e planejamento dos administradores da rodovia.Tenho Detector de Radar e concordo ferramenta necessaria para nao perder a CNH mesmo que sejamos responsaveis,Cnh comprometida sempre.
Nessa industria de multas canalha (imposto indireto) temos que nos defender de qq maneira. Assim temos que ter GPS que nos avise onde estão os radares fixos e móveis que emitem sinais muito baixos para serem captados pelos detetores e ao mesmo tempo ter também um detetor de radar para evitar os laser guns usados em algumas pontes em SP e em rodovias estaduais e federais. Na cidade do Rio de Janeiro a indústria de multas é bem menor porque as velocidades são de 60km/h até 100KM/h na Linha amarela. Para comparar com Spaulo, na Avenida das América no Rio equivalente à Av. dos Bandeirantes, a velocidade limite na pista central é de 80Km/h e na pista lateral de 70Km/h. Além disso a cidade do Rio de Janeiro tem menos acidentes que SPaulo proporcionalmente ao número de veículos. Mesmo assim tem alguns idiotas de detrminada rádio que defendem essas velocidades ridículas na cidade de SP.
Indústria da multa não existe. O que existe é motorista que não quer seguir as leis de trânsito. Não quer ser multado? Ande no limite de velocidade, simples assim.
Já experimentou andar na BR393? Limite de 40 a 60 KM/H numa rodovia interestadual com mais de 300 km de extensão. O limite numa rodovia dessas poderia ser de 80-90 fácil. É pra sacanear o caboclo mesmo.
Não é tão simples assim. Como explica um trecho de rodovia com limite de velocidade de 100 km/h apresentar DE REPENTE, e sem motivo algum, uma placa de velocidade máxima de 40 km/h?
ROUBALHEIRA, simples assim!
KKKK. Ande na Dom Pedro, coloque no piloto automático e depois espere as multas.
Tem lugar que em 3 km tem placas de 110, 100 e 80 km/h. E no lugar de 80 não tem nada que justifique. Se vc está destraído dirigindo ou conversando, já era.
Levei multa sem passar de 100 por hora. No piloto automático. Perto de Guararema.
Qual detector de radar utilizado por ti?
Essa conversa de que o detetor de radar não compensa e que só é utilizado por quem gosta de correr e desrespeitar as leis de trânsito é conversa fiada, pois em nenhum lugar do mundo existe radar em auto-estrada com velocidade de 50 km/hora, como no Brasil, ísto na realidade é indústria de multas para encher os cofres públicos e de políticos corruptos.