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É possível comprar um carro sem entrada?

Comprar um carro sem entrada nem sempre é a opção economicamente mais vantajosa. Muitos vezes, no entanto, é a única opção que o comprador possui. No mercado brasileiro, o montante mínimo de entrada costuma girar em torno dos 20% do total do carro.

Além disso, quanto menor percentual da entrada, maior o risco do financiamento – o que eleva as taxas de juros significativamente.

O problema é que 20% do valor total do carro não é um montante simbólico. Em muitos casos, isso pode corresponder a praticamente um ano de parcelas. Isso sem contar que 20% não costuma ser o suficiente para a obtenção de uma boa taxa de juros.

Há, no entanto, algumas formas de se comprar um carro sem entrada. Algumas delas de fato sofrem com o problema dos juros exagerados. Outras, no entanto, conseguem driblar o problema.

Saiba quais são suas opções para comprar um carro sem entrada:

Financiamento integral

A opção mais simples – e possivelmente mais dolorosa – é a do financiamento direto. Isso significa que a concessionária precisará aprovar o financiamento de 100% do valor do carro. Se você solicitar e demonstrar renda o suficiente, é muito provável que o financiamento esteja aprovado em poucos dias.

O problema é que as taxas são exorbitantes, e o valor da parcela acaba sendo altíssimo. Em um financiamento integral de 60 meses, por exemplo, é possível que você pague o dobro do valor do carro, no final da operação.

Contrato de leasing

O leasing é um tipo de financiamento pouco popular no Brasil. Ele é mais comum em mercados como o dos EUA e, por não estar tão bem adaptado ao mercado nacional, é difícil de se obter uma aprovação para ele.

O leasing conta com taxa de juros mais barata que um financiamento comum, e pode parcelar o veículo integralmente. O problema, no entanto, é o nível de comprometimento. Ao assumir um contrato de leasing, você provavelmente não encontrará uma saída que não seja pagá-lo integralmente.

Não é possível adiantar as parcelas para ganhar desconto ou trocar o carro de nome antes do final do pagamento. O leasing só encerra quando o contrato previsto acabar. Até lá, aliás, você não poderá vender o veículo incluindo sua quitação: o carro fica no nome da financiadora até estar pago.

Financiamento duplo

Em alguns casos bastante específicos, existem “manobras” que podem facilitar na hora de comprar um carro sem entrada. Para quem conseguir organizar um parcelamento mais alto durante um ano, por exemplo, pode-se solicitar um empréstimo no banco para ser utilizado como entrada, a uma taxa mais curta.

Por vezes, a taxa mais baixa no financiamento do veículo compensa a taxa cobrada no empréstimo. Obviamente, isso significa parcelas duplas durante o período de pagamento do empréstimo para a entrada. Por isso, o cálculo deve ser feito com bastante cuidado.

Consórcio

O consórcio provavelmente é a melhor forma de comprar um carro sem entrada. Ele simplesmente não exige entrada, e os juros são muito mais baixos do que em um parcelamento.

Se o valor da taxa de administração for razoável, o consórcio é o parcelamento de carros mais barato, e nunca exige o pagamento de um grande montante (a menos que você queira dar um lance).

Obviamente, o problema do consórcio é o risco de ser sorteado após muitos meses, que acaba assustando muitas pessoas. Se você participar de um sorteio de 48 meses, por exemplo, é possível que você só adquira a carta no mês de número 48.

Neste caso, é importante que você tenha o planejamento adequado. Não adianta comprar um carro sem entrada, se ele só chegará após anos em que você necessitou dele.

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