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Carros elétricos: Como funcionam e quais são os modelos

Em comum, carros elétricos têm um motor movido a eletricidade, é claro. Mas entre os vários modelos, há diferenças no restante das peças e no funcionamento do veículo. Confira nos próximos parágrafos…

Para começar, está o fato de a eletricidade poder ser fornecida por várias fontes: pelas baterias, por meio da queima de gasolina ou outro combustível tradicional, além de reação química do gás hidrogênio. Sendo que o carro movido a hidrogênio parece ser o mais viável até agora.

O carro elétrico movido a hidrogênio tem zero emissão de poluentes e um desempenho similar ao dos automóveis convencionais. E não se trata de uma ficção científica ou coisa parecida. Os veículos elétricos estão por aí, circulando…

Ao todo, existem atualmente cerca de 100 protótipos de carros e 80 ônibus com a tecnologia. Eles fazem parte da frota de universidades e centros de pesquisa no mundo todo.

Como funciona o carro elétrico

O motor movido a hidrogênio não faz barulho e elimina água pelo escapamento. Veja o que mais tem nos automóveis elétricos:

  • A energia para o motor vem do hidrogênio gasoso, que é guardado em um tanque parecido com os de gás natural veicular. O diferencial é que o tanque é produzido com fibra de carbono, tornando-o mais leve e 100 vezes mais resistente à pressão.

E é preciso colocar muita pressão para acomodar muito gás em pouco espaço, pois o hidrogênio é pouco denso.

  • A célula combustível é a peça que transforma o hidrogênio em energia. Para isso, ela utiliza um princípio descoberto há quase 200 anos. É o que produz eletricidade a partir da reação química do gás hidrogênio com o oxigênio do ar.

O único subproduto da reação é água. As moléculas de hidrogênio são dividas em íons de hidrogênio (H+) e elétrons livres (e-) / 2; os prótons de hidrogênio ultrapassam uma membrana úmida, nas quais as moléculas de O2 que foram quebradas em íons (O-), e forma água.

E mais: a membrana impede a passagem dos elétrons – que pegam outro caminho, formando, assim, a corrente elétrica.

  • Uma das peças exclusivas do carro elétrico é o sistema que comanda a origem de energia. Algo bastante complexo e, por isso, muito caro. É ele que decide, a todo instante, se a eletricidade do motor deve vir das baterias, dos capacitores ou da célula combustível.

Tudo segundo a aceleração e o tipo de movimento (partida, aceleração, subida etc.).

  • Em vez da energia liberada pela queima da gasolina ou outro combustível, o motor consome a eletricidade originada do hidrogênio. E o motor não faz nenhum barulho, já que não precisa das explosões.

A peça pesa no máximo 100 kg – metade de um motor convencional,  e tem uma potência que varia de 60 a 120 cavalos, o equivalente a um carro popular.

  • A eletricidade produzida na célula pode seguir diretamente para o motor ou recarregar duas reservas de energia do veículo: baterias e ultracapacitores.

As primeiras reservas funcionam com baterias de celulares e fornecem carga extra para o carro subir uma ladeira, por exemplo. Os capacitores poderosos fazem o mesmo, porém mais rápido, numa aceleração instantânea.

Muitos dos modernos veículos movidos à eletricidade estão em teste – alguns deles incluem até modelos de linha, como o Honda FCX.

Mas, apesar dos benefícios, o preço deles ainda é de deixar qualquer um em choque: aproximadamente 1 milhão de dólares!

As pesquisas não param, e a tendência é de redução do preço. A velocidade vai depender, entre outros fatores, do ritmo dado pelos governos aos problemas ambientais. Vamos ver o que vem por aí…

Até a próxima!

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